segunda-feira, 26 de abril de 2010

Camiseta da Luta

Em fevereiro, o grupo Mães contra o Crack lançou uma camiseta que sempre é vestida nas ações de luta destas mães guerreiras que estão na luta contra o Crack, em Pelotas, no sul do estado do Rio Grande do Sul.

O grupo Mães contra o Crack, criado em outubro do ano passado pela presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Vereadores, vereadora Miriam Marroni (PT), lançou ontem a camiseta que será usada pelas integrantes do grupo. A malha rosa com estampa preta foi conhecida pelas 50 que mulheres que participaram da reunião promovida nesta quarta-feira no plenário da Casa Legislativa.

No dia 8 de março será realizada uma Audiência Pública dedicada ao grupo, com a temática especial pelo Dia Internacional da Mulher. As Mães contra o Crack novamente estarão uniformizadas. Sempre com o objetivo de mostrar a união na luta por Políticas Públicas para o tratamento de dependentes da pedra.

Está matéria foi originalmente publicada no blog da vereadora Miriam Marroni.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Notícias sobre o Grupo

Veja algumas das últimas notícias sobre o grupo Mães contra o Crack clicando nos links a seguir:

http://wp.clicrbs.com.br/pelotasmais/2010/04/22/maes-se-mobilizam-por-acoes-efetivas-de-combate-ao-crack/

http://www.diariopopular.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?id=6¬icia=17308

http://www.cangucuemfoco.com.br/2010/04/maes-contra-o-crack-para-o-centro-de.html

http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a2881626.xml&template=3898.dwt&edition=14547§ion=1003

Vídeo de apresentação do grupo Mães contra o Crack

O vídeo que você pode assistir abaixo conta um pouco da história das mulheres do grupo Mães contra o Crack. O material foi apresentado em audiência pública na Câmara de Vereadores de Pelotas, no dia 8 de maio. A assessoria de comunicação da vereadora Miriam Marroni (PT) criou a história fictícia de Priscila, uma mãe que sofre com o filho víciado no crack. A inspiração foi a história de algumas das mais de 60 mães que forma o grupo Mães contra o Crack. Assista:

O silêncio que faz barulho

Na quinta-feira, 22 de abril de 2010, fizemos uma caminhada histórica pelo centro de Pelotas. Um passeio silencioso, mas que promoveu um “barulho” intenso da nossa luta: a luta das Mães contra o Crack, criada em outubro do ano passado pela Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Segurança da Câmara de Vereadores de Pelotas. Um dia depois, começamos nossa aventura também pelo mundo virtual, com o blog maescontraocrackpelotas.blogspot.com.

Está é uma guerra que muitas vezes parecerá não ter fim. Entretanto, estamos prontas para cada batalha. E no fim comemoraremos a vitória das mães, da sociedade ante a epidemia do crack.

Não se tem um dado preciso de quantos são os viciados em crack na cidade de Pelotas. Um número não-oficial aponta para mais de 10 mil acorrentados ao vício da pedra. E a corrente se tornou o símbolo da nossa luta. As mães também ficam acorrentadas ao vício de seus filhos. Famílias são decepadas. Jovens têm seu futuro arrasado ou até aniquilado. É um drama que atinge todas as classes sociais. Por isso, a última atividade do grupo Mães contra o Crack parou o calçadão e o centro histórico de Pelotas. Foi dramático e emocionante. O caminhar silencioso, apenas quebrado pelo barulho das correntes, chocou os cidadãos.

Agora precisamos que o Poder Público também fique atônito. Não temos um segundo a mais para esperar. Os jovens estão tendo suas vidas castradas pelo vício na pedra maldita e, evidentemente, por traficantes. Por isso a luta das Mães contra o Crack é por tratamento. Essa é a urgência. É preciso que o Governo Municipal tenha políticas públicas efetivas para o tratamento dos viciados. É fundamental criar alternativas. Evidentemente, pensar em ações de prevenção e pós-tratamento é imprescindível.

A luta das Mães contra o Crack continua. Independente do espaço – real ou virtual – estaremos presentes com a bandeira por tratamento erguida. Rezemos para não perder combatentes durante a guerra, apesar de saber que em toda batalha existe baixas. Porém, uma mãe jamais abandona o filho. Ela segue em frente, mesmo quando o choro engasgado na garganta escorre pelo rosto. É a emoção que naufragou por saber que os filhos das Mães contra o Crack não são o que eles se transformaram hoje. Eles já as encheram de orgulho e hoje precisam de socorro.

Com a voz embargada, com a emoção marejando meus olhos, encerro este texto. Não vamos desistir por nem um momento. Continuaremos com a nossa guerra contra o Crack. Unidas, venceremos a epidemia. Junte-se a nós.

Um fraterno abraço,

Vereadora Miriam Marroni
Presidente da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Segurança da Câmara de Vereadores de Pelotas