sábado, 8 de janeiro de 2011

Presidenta Dilma no combate ao crack

Pesquisadores inventaram vacina que bloqueia o prazer causado pela cocaína

    Uma nova vacina testada nos EUA provou ser eficaz para combater o prazer causado pela cocaína. Em pesquisa financiada pelo Instituto Nacional sobre Abuso de Drogas (Nida) dos EUA, cientistas combinaram pedaços de um vírus causador do resfriado e partículas que imitam cocaína, criando um composto que induz o sistema imunológico a combater o princípio da droga antes que ele chegue ao cérebro.
    No estudo, divulgado ontem na revista científica ´´Molecular Therapy´´, os pesquisadores usaram ratos como cobaias. Nesses animais, o efeito da vacina durou 13 semanas. ´´Nossos dados mostram que podemos proteger ratos dos efeitos da cocaína, e achamos que o mesmo procedimento pode ser promissor para tratar a dependência [de cocaína] em humanos´´, diz o líder da pesquisa, Ronald G. Crystal, da faculdade de Medicina Weill Cornell, nos EUA. Segundo o médico, hoje não há vacinas contra nenhum tipo de dependência química nos EUA. Ele ressalta que existem outras tentativas de criar uma vacina contra a cocaína, mas esta é a primeira vez que se consegue algo que não exija caras e múltiplas aplicações, fazendo com que seja simples o caminho para o próximo passo: testar o medicamento em humanos. A esperança dos pesquisadores é de que a vacina seja eficaz para quem já é viciado em cocaína e esteja tentando parar de usá-la. ´´A vacina pode ajudá-los a parar esse hábito. Se eles usarem cocaína, uma resposta imunológica vai destruir a droga antes que ela alcance o centro de prazer do cérebro´´, diz o pesquisador. Fonte: O Estado do Maranhão

Consumo de drogas aumenta num período em que os jovens bebem e fumam menos

 
Um estudo da OMS mostrou que os adolescentes portugueses bebem e fumam menos. De acordo com o mesmo estudo, um em cada dez adolescentes que frequentam o 6.º, 8.º e 10.º ano bebem bebidas destiladas todas a semanas ou mesmo meses. Ainda assim, o consumo de álcool registra uma estabilização desde 2002.
Também o consumo de cigarro é mais baixo  e, atualmente, 88% dos jovens não fumam. No entanto, observa-se a situação inversa no que concerne a droga ilicita. De acordo com a coordenadora do estudo, a subida é preocupante pois é “uma subida de décimas em todos os produtos”.
Ao nível da violência doméstica, há uma descida nos valores. Em 2006, quatro em cada dez alunos estavam envolvidos em lutas. Atualmente, a proporção desceu para três em dez. A mesma coordenadora deu conta que “as lutas na escola, o porte de arma e provocações têm vindo a diminuir”.
Também relativamente aos hábitos saudáveis, cerca de metade dos alunos dos mesmos anos garantem que praticam exercício físico três ou mais vezes por semana contra 3,8% que assume nunca praticarem.
O uso do preservativo também aumentou entre a camada mais jovem. Observou-se que a cada dez alunos, dois já tiveram relações sexuais e 82,5% afirmam ter usado preservativo na última relação, prática que aumentou 10 por cento nos últimos oito anos.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Segundo pesquisa da USP, religião e família afastam os jovens das drogas

Embora muitos estudos tenham retratado os fatores de risco ao uso de drogas, não tem sido dada a devida importância aos fatores de proteção, fundamentais para prevenção. Como o baixo nível socioeconômico é considerado fator de risco, o objetivo deste estudo foi identificar, entre adolescentes de baixo poder aquisitivo, quais seriam os fatores que pudessem preveni-los do consumo de drogas.
Para essa investigação, adotou-se metodologia qualitativa e amostra intencional selecionada por critérios. Sessenta e dois jovens, usuários e não-usuários de drogas, foram submetidos à entrevista semi-estruturada. Entre os fatores protetores, a estrutura familiar e a religiosidade foram os mais freqüentemente citados.
Quanto à religiosidade, foram observados os seguintes resultados: 81% dos não-usuários acreditam e praticam uma religião; entre os usuários, apenas 13% encontram-se nessa condição, atribuindo à prática religiosa um meio de abandono às drogas. Conclui-se que a religião pode ser um fator protetor relevante na amostra estudada, atuando como apoio na estruturação familiar e como importante fonte de informações.

Leia os detalhes da pesquisa
Fonte: http://catracalivre.folha.uol.com.br/2010/07/fatores-protetores-de-adolescentes-contra-o-uso-de-drogas-com-enfase-na-religiosidade/