quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Estudo aponta que quase 17 mil gaúchos se afastaram do trabalho por causa das drogas em 2011

A Previdência Social gastou R$ 107,5 milhões em 2011 para custear afastamentos do trabalho por dependência de drogas. Um contingente de 124.947 trabalhadores recebeu auxílio-doença tendo como causa o uso de substâncias químicas, o que inclui produtos ilícitos (como cocaína) e lícitos (caso do álcool).

Nesse universo, o Rio Grande do Sul apresentou destaque negativo. Foi o terceiro Estado com maior quantidade absoluta de afastamentos por causa de drogas, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais, muito mais populosos.

Quase 17 mil gaúchos deixaram de trabalhar em 2011, em média por três meses, devido a transtornos causados pela dependência.

Proporcionalmente à população, o impacto da dependência química entre os gaúchos se revela bastante acima da média nacional — o que coloca em questão se o uso de entorpecentes está mais disseminado no Estado.

O Rio Grande do Sul respondeu por 13,4% dos auxílios-doença concedidos a dependentes químicos no país, apesar de ter apenas 5,6% da população. Com um afastamento para cada 638 habitantes, ficou em segundo lugar entre as unidades da federação com maior incidência de auxílios por dependência, atrás apenas de Santa Catarina (um afastamento por 469 pessoas).

Incidência entre gaúchos supera a de Estados maiores

O presidente nacional do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o gaúcho Mauro Luciano Hauschild não se surpreende que o Rio Grande do Sul esteja entre os líderes no ranking de benefícios bancados a usuários.

— O ranking pode estar refletindo empregabilidade, mercado de trabalho, ambiente urbano e industrialização, situações em que o Rio Grande do Sul é destaque. Nem sempre tem a ver com o número de usuários ou com tamanho do Estado — acredita.

No entanto outros Estados mais urbanizados, populosos e industrializados não apresentaram incidência tão grande de afastamentos relacionados ao uso de drogas. Em São Paulo, por exemplo, foi concedido um auxílio-doença por mil habitantes. Em Minas, um por 1.156. No Rio, um por 2.450.

Hauschild diz que o problema atinge trabalhadores no auge da produtividade. Um dos dados de levantamento da Previdência aponta que o afastamento pelo uso de drogas ilícitas foi oito vezes maior do que por drogas lícitas.
Fonte: Zero Hora (28/02) - por: Humberto Trezzi

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

PREVINA-SE NO CARNAVAL...

O Grupo das Mães x crack deseja a todos um bom feriado de carnaval. O momento é de festa, mas é importante estar sempre alerta para os riscos da falta de prevenção. Por isso, não abusem no consumo de álcool, não façam sexo sem preservativo e o mais importante: NÃO USEM DROGAS! Divirtam-se e boa folia.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Miriam participa da reunião Crack, é possível vencer.



Governos unem esforços no combate ao crack

Após dois dias de intenso trabalho conjunto entre técnicos dos Governos Federal, Estadual e da Capital, as diretrizes do plano de combate ao crack foram apresentadas ao governador Tarso Genro e à ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, na tarde desta terça-feira (14). Eles avaliaram os pontos iniciais da estratégia que será definida até março, quando o Rio Grande do Sul adere oficialmente ao programa nacional "Crack, é Possível Vencer".

O plano está estruturado em três eixos propostos: Cuidado, Prevenção e Autoridade. O primeiro deles está relacionado à saúde e ao tratamento dos usuários, e envolve ações como a abertura de leitos especializados e construção de novos Centros de Atendimento Psicossocial (Caps) funcionando 24h.

O eixo Cuidado prevê, ainda, o financiamento de vagas em comunidades terapêuticas reconhecidas pela rede de saúde. No foco Prevenção, estão previstas campanhas de conscientização, capacitação de profissionais e trabalho junto às escolas, entre outras iniciativas. Autoridade é o eixo que envolve a segurança, o combate ao tráfico e ao crime organizado, a integração das polícias e o controle das fronteiras.

O trabalho será coordenado, no Estado, pela Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos (SJDH), e envolverá ainda as pastas da Saúde, da Segurança Pública e do Trabalho e Desenvolvimento Social. Isso porque a estratégia de enfrentamento à droga será intersetorial, com a implementação de ações não apenas em relação ao tratamento dos usuários e à repressão ao tráfico, mas também gerando oportunidades de reinserção social dos dependentes. Inicialmente, Porto Alegre será contemplada com a iniciativa federal. Já num segundo momento, a meta é expandir as ações para o Interior do Estado.

"Sabemos que são políticas sérias, de médio e longo prazo", afirmou o governador Tarso Genro, referindo-se aos resultados futuros. No mesmo sentido, a ministra Tereza Campello destacou a união dos entes federativos como um ponto positivo da estratégia. "É assim, sentando na mesma mesa e olhando nos olhos, que poderemos construir algo novo no combate ao crack, com a segurança, a saúde e a prevenção, trabalhando em conjunto", completou a ministra.

Coordenador do grupo que implementará as ações no Estado, o secretário da Justiça e dos Direitos Humanos, Fabiano Pereira, elogiou as equipes que trabalharam no plano durante os dois dias. "Tanto os profissionais que vieram de Brasília quanto os dos órgãos estaduais demonstraram enorme conhecimento e capacidade, o que nos dá mais confiança de que teremos sucesso nesse desafio. Agora, é preciso dar as mãos e trabalhar", concluiu o secretário.

Da União vieram 38 técnicos para ajudar a elaborar o plano gaúcho, representando os ministérios da Justiça, da Saúde, do Desenvolvimento Social, da Casa Civil e da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, além de profissionais da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal. O próximo passo será a conclusão dos orçamentos e metas do programa, a partir dos diagnósticos e das iniciativas do Rio Grande do Sul no combate à droga. Essas definições devem ser finalizadas em março, quando o Estado assina sua adesão ao plano nacional.

Texto: Gabriel Gabardo
Foto: Caco Argemi/Palácio Piratini
Edição: Redação Secom (51) 3210.4305


Muito bom!!!

Versão gaúcha do plano anticrack deve ter foco na reinserção social

Técnicos do governo federal desembarcam no Estado para, ao lado de especialistas locais, traçar estratégias de ação

Começa a ser alinhavado nesta segunda-feira, com o desembarque de 40 técnicos do governo federal em Porto Alegre, um novo projeto destinado a combater o consumo de crack no Rio Grande do Sul. Durante dois dias, a equipe de especialistas de diferentes ministérios vai se reunir com colegas de secretarias estaduais e de órgãos da Capital para elaborar um plano antidroga.

O foco do programa deverá ser, mais do que a repressão a cracolândias, o encaminhamento de usuários para atendimento de saúde e projetos de reinserção social. A versão gaúcha do programa nacional de enfrentamento ao crack, realizado por meio de parceria entre a União e os Estados, deve procurar se desvincular da imagem repressiva deixada pelas operações de combate à cracolândia realizadas pela Polícia Militar em São Paulo desde o começo do ano.

Os técnicos gaúchos fizeram um levantamento de pontos de venda e uso de droga, principalmente na Capital, mas a avaliação é de que no Rio Grande do Sul o consumo é muito mais pulverizado do que em relação à capital paulista, por exemplo. A listagem é mantida sob sigilo até a deflagração das ações, mas inclui pontos de Porto Alegre como Parque da Redenção, Viaduto da Conceição, entorno da esquina das vias Ipiranga e João Pessoa e áreas dos bairros Rubem Berta e Lomba do Pinheiro e na Ilha da Pintada.

A intenção principal, conforme o diretor do Departamento de Políticas Públicas sobre Drogas do Estado, Solimar Amaro, é utilizar essas referências para chegar aos usuários e encaminhá-los a serviços de saúde e programas de reinserção social.

— Nossa preocupação não é reproduzir como foi feito em São Paulo, onde a questão foi mais de repressão. Aqui, não queremos apenas acabar com pontos de consumo, mas oferecer condições de recuperação, projetos que possam ajudar usuários a se reinserirem, por meio de ações como programas educativos e de profissionalização — revela Amaro.

Isso deve incluir reforços em ações como atendimentos realizados pelos chamados consultórios de rua, encaminhamentos para serviços de saúde e, em um segundo momento, cursos de capacitação para o mercado profissional. Os detalhes e os recursos necessários para tocar essas ações somente deverão ser definidos após os encontros de hoje e amanhã. No orçamento da União, porém, foram previstos R$ 42 milhões para o Estado em 2012 a fim de combater o crack.

Os 40 técnicos de ministérios como Justiça, Desenvolvimento Social e Saúde chegam hoje à tarde e devem visitar um Centro de Atendimento Psicossocial (CAPs) para Álcool e Drogas e um centro de população em situação de rua do município. No final da tarde, rumam para o Novotel, no bairro Três Figueiras, onde deverão se reunir com colegas da Capital e do Estado até amanhã – quando também é esperada a presença da ministra de Desenvolvimento Social, Tereza Campello.

O Rio Grande do Sul está no grupo de oito Estados que receberam alta prioridade do governo federal para receber auxílio na luta contra a pedra. Embora Porto Alegre deva receber preferência nas ações devido à sua dimensão, a Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos garante que o plano a ser definido em parceria com a União deverá ter abrangência estadual. Depois de definidos os detalhes do plano, a adesão do Estado ao programa nacional deverá ser formalizada em março, com a presença de vários ministros e do governador Tarso Genro.
Fonte: Zero Hora Segunda-Feira, 13 de Fevereiro, por: Marcelo Gonzatto

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Posse da Secretária-Geral de Governo Miriam Marroni


Integrantes do Grupo Mães Contra o Crack participaram no salão Negrinho do Pastoreio do Palácio Piratini no dia 07 terça-feira, da  cerimônia de posse de Miriam Marroni na Secretaria-Geral de Governo. Mais de 300 pessoas, entre secretários, representantes de poderes e de instituições do Estado, deputados, prefeitos e vereadores da Zona Sul, participaram do ato. Em seu discurso de posse, a secretária agradeceu a confiança do governador Tarso Genro em seu trabalho.


Encontro Deputada Miriam e diretoria do grupo.

 A diretoria do Grupo Mães Contra o Crack se reuniu com a Deputada Miriam Marroni para uma conversa informal onde colocaram as demandas do grupo e fizeram avaliação para o ano de 2012.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Pensamento do dia...

O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos.
                                                                                                                                Elleanor Roosevelt