segunda-feira, 28 de maio de 2012

Mães contra o Crack prestigiam formatura do Proerd

Integrantes do grupo Mães Contra o Crack  participaram, dia 25, da formatura do 1º Curso Intensivo de Formação de Instrutores do PROERD do Mercosul, que ocorreu no Auditório do Colégio Gonzaga, em Pelotas. O curso formou 35 alunos, sendo 29 brasileiros e seis uruguaios.

O PROERD, Programa Educacional de Resistência à Violência e às Drogas, existe há 14 anos no RS e neste período já formou mais de 860 mil alunos.



Palestra no 4º BPM


Mães contra o crack palestraram na última sexta-feira (25), no 1º CURSO DE FORMAÇÃO DE INSTRUTORES INTERNACIONAL DO PROERD, no 4º BPM, o curso visa capacitar policiais brasileiros e uruguaios nas ações de prevenção as drogas no Mercosul.

Participaram do curso 29 policiais militares oriundos das OPMs do Comando Regional de Polícia do Sul, e 06 policías dos Departamentos de Melo, Rio Branco, Cerro Largo e Chuy.

As mães abrilhantaram o encerramento do curso relatando suas experiências pessoais na luta contra o crack.  Após o relato as mães ganharam certificados de participação. 






segunda-feira, 14 de maio de 2012

Palestra no Centro de formação de vigilantes – FIRE ARMS


Representada pela colaboradora do grupo Roberta Passos, onde colocou para os participantes a fundação do grupo. “O grupo surgiu a partir da angústia sentida pelo crescente números de mães que procuravam a deputada Miriam Marroni, na ocasião vereadora. Miriam, percebeu que precisava fazer algo para ajudá-las, na verdade, socorrê-las e a seus filhos. Frustrada com a falta de resposta das políticas públicas, organizou um grupo que iniciou com cerca de 20 mães e que hoje já conta com quase 90 para sair às ruas denunciar a situação, desde à proporção epidêmica tomada pela doença até a falta de atendimento apropriado, principalmente, pós-tratamento.
Dessa necessidade, nasceram as cinco principais bandeiras da luta do movimento: leitos em hospital geral, plantão psiquiátrico, requalificação caps, caps3 – 24 horas, comunidades terapêuticas (sus), vagas cursos profissionalizantes.
No grupo, as mães encontram ainda o apoio necessário, através da troca de experiências, para se sentirem menos sozinhas e desamparadas, percebendo que não são as únicas nessa situação. Através de diversos tipos de oficinas, as reuniões ajudam a fortalecer a autoestima daquela que é a estrutura de um lar, que dá a vida, a luz, carrega por nove meses um filho no ventre e não desiste nunca, mantendo-se persistente na sua luta constante para fazer com que seu filho vença, supere a doença”.

Três integrantes do grupo Mães contra o Crack prenderam a atenção de cerca de 40 guardas municipais no auditório do Fire Arms na manhã desta segunda-feira (14).

Os depoimentos emocionaram o público. Vani contou que depois de vários anos na luta, seu filho esta a nove meses sem usar a droga, já dona Gladis diz não saber mais como lidar com filho que desde os 15 anos vem usando drogas e hoje com 21 anos, 21 vezes internado ainda busca uma solução para o problema que afeta a família. “não tenho mais vida social, ficamos trancados dentro da nossa própria casa, com medo dos furtos que meu filho faz, parece que isso não terá mais fim, e eu como mãe não vou desistir” desabafou a funcionária pública.

Miriam reúne grupo Mães contra o Crack em café colonial

Resgatar os laços do grupo Mães contra o Crack e debater a atual situação do tratamento da dependência química na rede pública de saúde de Pelotas. Estes foram os principais objetivos do café colonial realizado pela secretária-geral de Governo, Miriam Marroni, com integrantes do movimento e representantes da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) e da Casa do Resgate. O encontro ocorreu sexta-feira, 11, no Círculo Operário, em Pelotas.
Segundo Miriam, o encontro foi essencial para compreender o quadro atual das famílias e dos dependentes químicos que integram o grupo. Além disso, a secretária-geral de Governo ressaltou suas novas atribuições frente à Secretaria Geral de Governo (SGG). “O grupo não será abandonado. Sigo envolvida e comprometida em firmar novas parcerias e buscar mais recursos para o projeto. Combater a epidemia do crack também é um objetivo estratégico do Governo do Estado”, disse.
A advogada e professora da UCPel, Isabel Rapetto, destacou que a universidade está aberta a iniciativas que disponibilizem o atendimento médico e jurídico das mães e usuários. Assim como ela, a pró-reitora acadêmica da UCPel, Patrícia Haertel Giusti, disse acreditar na importância da elaboração de oficinas voltadas para as mães, bem como do desenvolvimento de um projeto que viabilize a criação de programas de rádio e TV do grupo Mães contra o Crack, nos veículos de comunicação da Universidade Católica de Pelotas.
Na ocasião, foi apresentado as 38 participantes do encontro um vídeo motivacional em homenagem ao Dia das Mães. Além disso, também foram distribuídos kits de maquiagem e arranjos de flores.
Projeto - Criado em outubro de 2009 pela então presidente da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Segurança da Câmara de Vereadores de Pelotas, Miriam Marroni, o grupo Mães contra o Crack mobiliza famílias que lidam diariamente com os danos causados pela pedra. O grupo realiza reuniões para dividir experiências e buscar formas de qualificar o combate à droga no município.