terça-feira, 10 de maio de 2011

Miriam Marroni discute implantação de comunidade terapêutica feminia em Pelotas

 

A deputada estadual Miriam Marroni (PT) recebeu nesta manhã, 6, em seu gabinete regional, o casal fundador da Comunidade Terapêutica Casa de Amor Exigente (Caex), Nilza e João José Vitoria, para discutir a implantação de uma comunidade terapêutica feminina em Pelotas. O casal procurou a deputada devido ao engajamento da parlamentar com a questão da drogadição.

Miriam é fundadora e coordenadora do movimento Mães contra o Crack e proponente e relatora da subcomissão contra o Crack, da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa.

A ideia inicial é convidar usuárias da droga para participar das reuniões semanais às sextas-feiras enquanto que se estuda a viabilidade de implantação de uma comunidade exclusiva para as mulheres no município. O encontro foi com o objetivo de buscar apoio da deputada e informações sobre financiamento público por meio de instituições filantrópicas, além de checar a possibilidade de vinculação ao Caex. "Vamos buscar informações junto ao Ministério da Saúde e conhecer comunidades terapêuticas feminas já existentes em Porto Alegre, Cruz Alta, São Leopoldo, Capão da Canoa", exemplificou Miriam.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Representante do Mães contra o Crack participa com Miriam de programa na TV Assembleia



Entrevista será exibida hoje, às 23h, e reprisada amanhã, às 13h, pelo canal 16 da Net

O Grupo Mães contra o Crack esteve representado por uma integrante do movimento, a dona de casa Vani Camacho, na gravação do Programa Democracia, da TV Assembleia. Para abordar o tema "RS contra o Crack", Batista Filho entrevistou ainda a fundadora e coordenadora do grupo, a deputada estadual Miriam Marroni (PT), e o psiquiatra coordenador da Unidade de Dependência Química do Hospital Mãe de Deus, Sérgio de Paula Ramos. O programa será exibido às 23h de hoje, 4, e reprisado amanhã, 5, às 13h, no Canal 16 da Net.

Vani falou da sua experiência pessoal e da luta iniciada pelo grupo Mães contra o Crack há um ano e meio. A parlamentar falou do objetivo da Subcomissão contra o Crack, aprovada por unanimidade, pela Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, na última semana.
"Trata-se de um instrumento que vai buscar na sociedade e analisar as políticas de tratamento dos usuários da pedra da morte", afirmou Miriam. A parlamentar ainda destacou a necessidade de plantões psiquiátricos, requalificação do Caps, comunidades terapêuticas científicas e, principalmente, programas de reinserção de ex-dependentes no mercado de trabalho. E explicou que o foco da subcomissão é verificar a oferta de tratamento no Estado em busca de uma resposta mais eficaz das políticas públicas.

Já o psiquiatra explicou exatamente o ponto que a deputada que aborda, como psicóloga, em suas palestras ministradas em escolas para a prevenção do consumo: a questão da necessidade da imposição de regras, limites e cuidados, reascendendo o papel dos pais. Ramos afirmou que antigamente o cérebro ficava maduro aos 17, 18 anos. E que hoje em dia, ele acaba de amadurecer somente lá pelos 23 anos. "A última parte a amadurecer é justamente a da razão e do bom senso. Não adianta pedir para um adolescente ser razoável e equilibrado, pois ele ainda não tem nem cérebro para isso". Miriam acrescentou que é característica da juventude a ação inconsequente, por impulso e pelo instinto do prazer.