A Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) inaugura, nesta segunda-feira (21), sua Unidade de Dependência Química, no Hospital Vila Nova (HVN), em Porto Alegre. O evento contará com a presença do titular da instituição, Gelson Treiesleben.
A nova ala contará com 18 leitos específicos para o tratamento de detentos dependentes químicos que receberão atenção especial, além do atendimento aos familiares. Com as novas unidades, a Susepe dispõe atualmente de um total de 50 leitos no HVN, pois já funcionam outros 32 para atendimento de média complexidade. A Susepe possui também um convênio com o Grupo Hospitalar Conceição, com três unidades para situações mais graves.
Fonte: http://www.estado.rs.gov.br/
segunda-feira, 21 de março de 2011
Miriam saúda aprovação do Sistema de Políticas sobre Drogas
A líder do governo na Assembleia, deputada Miriam Marroni (PT), saudou a aprovação, por unanimidade, do Projeto de Lei 38/2011, que institui o Sistema Estadual de Política Públicas sobre Drogas, de autoria do Executivo. Os dispositivos previstos pelo projeto serão, na opinião da parlamentar, importantes instrumentos para a prevenção ao uso de drogas e combate ao tráfico de entorpecentes.
O Sistema atuará com base na integração dos setores envolvidos com a temática e organizado a partir de três estruturas: a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, com a função de executar planos, projetos e programas referentes ao tema; o Conselho Estadual sobre Drogas, responsável pela normatização e deliberação das políticas de prevenção e de combate às drogas, e o Fundo Estadual sobre Drogas, mecanismo centralizador dos recursos destinados às iniciativas do sistema.
A deputada agradeceu na tribuna a contribuição dos deputados no aprimoramento do texto do projeto. “A aprovação do Sistema é resultado de um compromisso coletivo deste Poder Legislativo com a implementação de ações que efetivamente eliminem o flagelo social das drogas”, afirmou.
Psicóloga por formação, Miriam Marroni tem como uma de suas prioridades da atuação legislativa a prevenção ao uso de drogas. Desde outubro de 2009, Miriam Marroni trabalha com o grupo de Pelotas intitulado Mães Contra o Crack, que mobiliza famílias que lidam diariamente com o flagelo da pedra. A cada 15 dias o grupo realiza reuniões, nas quais divide experiências e busca formas de qualificar o combate à droga em Pelotas, trabalhando também com busca de alternativas e respostas rápidas para o tratamento da drogadição.
O Sistema atuará com base na integração dos setores envolvidos com a temática e organizado a partir de três estruturas: a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, com a função de executar planos, projetos e programas referentes ao tema; o Conselho Estadual sobre Drogas, responsável pela normatização e deliberação das políticas de prevenção e de combate às drogas, e o Fundo Estadual sobre Drogas, mecanismo centralizador dos recursos destinados às iniciativas do sistema.
A deputada agradeceu na tribuna a contribuição dos deputados no aprimoramento do texto do projeto. “A aprovação do Sistema é resultado de um compromisso coletivo deste Poder Legislativo com a implementação de ações que efetivamente eliminem o flagelo social das drogas”, afirmou.
Psicóloga por formação, Miriam Marroni tem como uma de suas prioridades da atuação legislativa a prevenção ao uso de drogas. Desde outubro de 2009, Miriam Marroni trabalha com o grupo de Pelotas intitulado Mães Contra o Crack, que mobiliza famílias que lidam diariamente com o flagelo da pedra. A cada 15 dias o grupo realiza reuniões, nas quais divide experiências e busca formas de qualificar o combate à droga em Pelotas, trabalhando também com busca de alternativas e respostas rápidas para o tratamento da drogadição.
domingo, 13 de março de 2011
Brasil desenvolve maior estudo sobre consumo de crack do mundo, diz Senad
O Brasil está desenvolvendo o maior estudo sobre consumo de crack do mundo. De acordo com a diretora da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), Paulina Duarte, o objetivo é ter dados estatísticos reais do consumo de crack no País das grandes cidades à zona rural. A pesquisa está sendo feita pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a universidade americana de Princeton. Os primeiros resultados serão divulgados em abril.
“Em 2010, lançamos o plano integrado de enfrentamento ao crack e outras drogas. Não temos, neste momento, nenhum número exato de consumo de crack no País. São apenas meras especulações. Por isso, estamos desenvolvendo o primeiro grande levantamento que se configura como o maior estudo sobre crack no mundo”, afirmou a diretora, após apresentação do Relatório 2010 da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (Jife) nesta quarta-feira (2).
A estimativa é que 25 mil pessoas participem da pesquisa, sendo que 22 mil fornecerão dados quantitativos e 3 mil, qualitativos. “Esse plano de enfrentamento [estudo direcionado ao consumo de crack] nasceu da preocupação do Brasil com dois indicadores: aumento das apreensões de pasta base feitas pela Polícia Federal e a procura [das pessoas viciadas em crack] por tratamento.”
A grande inovação, segundo Paulina, é que os usuários ouvidos pela pesquisa serão convidados a fazer testes para identificar se contraíram doenças relacionadas ao consumo do crack, como hepatites B e C, tuberculose e Aids. “Depois desses testes, eles serão encaminhados à rede de saúde para tratamento.”
Além da pesquisa, a Senad também vai desenvolver um sistema de monitoramento precoce para consumo e tráfico de drogas em parceria com a Polícia Federal, Ministério da Saúde e Universidade de São Paulo (USP). De acordo com Paulina, o investimento será de aproximadamente US$ 5 milhões.
O relatório da Jife divulgado nesta quarta aponta o crescimento do consumo de crack no território brasileiro e destaca o trabalho do governo no combate à droga. De acordo com Paulina, o Brasil busca “mecanismos sustentáveis” para o enfrentamento ao crack. Um dos principais problemas é a falta de locais específicos para tratamento dos usuários.
Segundo a diretora da Senad, 100 mil profissionais da área de segurança pública e saúde, que combatem o consumo de drogas no País, serão capacitados para esse trabalho.
Fonte:
Portal Brasil
Data: 02/03/2011
“Em 2010, lançamos o plano integrado de enfrentamento ao crack e outras drogas. Não temos, neste momento, nenhum número exato de consumo de crack no País. São apenas meras especulações. Por isso, estamos desenvolvendo o primeiro grande levantamento que se configura como o maior estudo sobre crack no mundo”, afirmou a diretora, após apresentação do Relatório 2010 da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (Jife) nesta quarta-feira (2).
A estimativa é que 25 mil pessoas participem da pesquisa, sendo que 22 mil fornecerão dados quantitativos e 3 mil, qualitativos. “Esse plano de enfrentamento [estudo direcionado ao consumo de crack] nasceu da preocupação do Brasil com dois indicadores: aumento das apreensões de pasta base feitas pela Polícia Federal e a procura [das pessoas viciadas em crack] por tratamento.”
A grande inovação, segundo Paulina, é que os usuários ouvidos pela pesquisa serão convidados a fazer testes para identificar se contraíram doenças relacionadas ao consumo do crack, como hepatites B e C, tuberculose e Aids. “Depois desses testes, eles serão encaminhados à rede de saúde para tratamento.”
Além da pesquisa, a Senad também vai desenvolver um sistema de monitoramento precoce para consumo e tráfico de drogas em parceria com a Polícia Federal, Ministério da Saúde e Universidade de São Paulo (USP). De acordo com Paulina, o investimento será de aproximadamente US$ 5 milhões.
O relatório da Jife divulgado nesta quarta aponta o crescimento do consumo de crack no território brasileiro e destaca o trabalho do governo no combate à droga. De acordo com Paulina, o Brasil busca “mecanismos sustentáveis” para o enfrentamento ao crack. Um dos principais problemas é a falta de locais específicos para tratamento dos usuários.
Segundo a diretora da Senad, 100 mil profissionais da área de segurança pública e saúde, que combatem o consumo de drogas no País, serão capacitados para esse trabalho.
Fonte:
Portal Brasil
Data: 02/03/2011
sexta-feira, 11 de março de 2011
Dependência química será debatida em Comissão
Apontar perspectivas e soluções para o problema das dependências químicas, especialmente a relacionada ao consumo de crack, é o objetivo de audiência pública que a Comissão de Cidadania e Direitos Humanos promoverá ainda neste semestre. A proposta foi apresentada pela deputada Miriam Marroni (PT), em requerimento aprovado por unanimidade pelos integrantes da comissão, reunidos no último dia 2.
Na defesa da aprovação do requerimento, a deputada alertou para a ineficiência da grande maioria das políticas públicas referentes à questão da dependência química. A sugestão apresentada e acatada pelos deputados é de tratar a temática em suas três abordagens - prevenção, tratamento e combate ao tráfico - de forma separada, de modo a aprimorar o debate e qualificar a apresentação de saídas e soluções.
A Comissão de Cidadania e Direitos Humanos também aprovou requerimento para realização de audiência pública sobre educação de tempo integral, apresentado pela deputada. Segundo Miriam, a intenção é trabalhar esta ideia como a principal política pública de formação da sociedade e de novas gerações, a partir de conceitos como responsabilidade social, educação ambiental e compromisso público.
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