terça-feira, 24 de abril de 2012
Gaúchos terão R$ 103 milhões para tratamento de usuários de crack
O Estado do Rio Grande do Sul e a prefeitura de Porto Alegre assinaram nesta terça-feira (17/04) um termo de cooperação para aderir ao programa do governo federal "Crack, é possível vencer". O Ministério da Saúde informou que, com o acordo, são fortalecidas ações para aumentar a oferta de tratamento de saúde e a atenção aos usuários de drogas. Segundo a Pasta, a União deverá investir em território gaúcho R$ 103 milhões até 2014.
O Rio Grande do Sul é a quarta unidade da federação a aderir ao programa lançado pela presidenta Dilma Rousseff em dezembro de 2011. Pernambuco, Alagoas e Rio de Janeiro já assinaram termo de cooperação.
Porto Alegre terá oito Centros de Atenção Psicossocial (CAPS-AD) para atendimento 24 horas em 2012 (sendo cinco novos e outros três que passarão a atender em tempo integral), quatro Consultórios nas Ruas (um novo e três que serão qualificados) e 131 leitos em enfermarias especializadas (61 novos e outros 70 qualificados). Além disso, até o final do ano serão criados quatro novas Unidades de Acolhimento Adulto e mais duas novas para atendimento de crianças e adolescentes.
Outra parte dos recursos será usada para construção de sete CAPs AD 24 horas, qualificação de outros 14; 28 Unidades de Acolhimento, sendo 20 destinadas ao público adulto e oito para o público infantil, 242 leitos em enfermarias especializadas e 19 Consultórios nas Ruas. Todos os equipamentos representam 548 novos leitos no Estado gaúcho.
Na área de assistência social, as ações para o enfrentamento ao crack contarão com a ampliação da capacidade de atendimento nos equipamentos públicos como os Centros de Referência Especializada em Assistência Social (Creas) e os Centros de Referência Especializados para Pessoas em Situação de Rua (Centros POP). Atualmente, existem 95 Creas em 89 municípios gaúchos com capacidade para atendimento de 5.470 famílias por mês. Com a ampliação, mais 28 unidades serão implantadas e mais 1.490 famílias serão atendidas.
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Secretária-geral de Governo, Miriam Marroni, saúda adesão do governo gaúcho ao Programa Federal Crack é Possível Vencer
Adesão do RS ao Crack, é possível vencer
A secretária-geral de Governo, Miriam Marroni, acompanhou a solenidade de assinatura do Termo de Adesão do Governo do Estado ao programa federal Crack, é possível vencer, ocorrida nesta terça-feira, 17, no Palácio Piratini, em Porto Alegre. O ato no Salão Negrinho do Pastoreio teve a participação dos ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, e de representação do Ministério do Desenvolvimento Social, governador Tarso Genro, secretários de estado, deputados e integrantes de organizações sociais.
A adesão ao programa possibilita que o Rio Grande esteja integrado a esta rede estatal, que trabalha com três eixos: a prevenção ao uso do crack, o combate ao tráfico e o aumento da oferta de tratamento para a dependência química, explica Miriam Marroni. Segundo informações dos ministérios, o total de recursos destinados ao Estado pelo programa é de R$ 103 milhões. Apenas no âmbito do Ministério da Saúde, serão liberados recursos para a construção de sete novos Centros de Atendimento Psicossocial Álcool e Drogas (CAPs AD) 24 horas e qualificação de outros 14 existentes; 28 unidades de acolhimento, 242 leitos em enfermarias especializadas e 19 consultórios de rua.
Subcomissão - Muitas destas iniciativas fazem parte do rol de ações propostas no relatório da Subcomissão contra o Crack, aprovado em setembro de 2011 pela Comissão de Cidadania e Direitos Humanos (CCDH) da Assembleia Legislativa por unanimidade. Miriam Marroni, quando no exercício do mandato de deputada estadual, foi autora do pedido de instalação a subcomissão e elaborou o relatório com as conclusões finais do trabalho.
Ao longo de quatro meses de trabalho, a subcomissão promoveu seis audiências públicas, fez várias visitas técnicas a unidades de tratamento e a experiências bem sucedidas de recuperação e reinserção de dependentes químicos e reuniu-se com setores responsáveis pela rede pública de atendimento à drogadição.
O calendário de trabalho externo foi iniciado em Canoas e finalizado no município de Santo Ângelo, com participação significativa das comunidades, autoridades públicas e profissionais da área da saúde. O relatório, que possui mais de 70 páginas, com transcrição das audiências, sessões e visitas, legislações, cópias de reportagens e material apresentado por entidades e instituições, foi publicado pela CCDH. Também compuseram a subcomissão os deputados Marlon Santos (PDT) e Luciano Azevedo (PPS).
A adesão ao programa possibilita que o Rio Grande esteja integrado a esta rede estatal, que trabalha com três eixos: a prevenção ao uso do crack, o combate ao tráfico e o aumento da oferta de tratamento para a dependência química, explica Miriam Marroni. Segundo informações dos ministérios, o total de recursos destinados ao Estado pelo programa é de R$ 103 milhões. Apenas no âmbito do Ministério da Saúde, serão liberados recursos para a construção de sete novos Centros de Atendimento Psicossocial Álcool e Drogas (CAPs AD) 24 horas e qualificação de outros 14 existentes; 28 unidades de acolhimento, 242 leitos em enfermarias especializadas e 19 consultórios de rua.
Subcomissão - Muitas destas iniciativas fazem parte do rol de ações propostas no relatório da Subcomissão contra o Crack, aprovado em setembro de 2011 pela Comissão de Cidadania e Direitos Humanos (CCDH) da Assembleia Legislativa por unanimidade. Miriam Marroni, quando no exercício do mandato de deputada estadual, foi autora do pedido de instalação a subcomissão e elaborou o relatório com as conclusões finais do trabalho.
Ao longo de quatro meses de trabalho, a subcomissão promoveu seis audiências públicas, fez várias visitas técnicas a unidades de tratamento e a experiências bem sucedidas de recuperação e reinserção de dependentes químicos e reuniu-se com setores responsáveis pela rede pública de atendimento à drogadição.
O calendário de trabalho externo foi iniciado em Canoas e finalizado no município de Santo Ângelo, com participação significativa das comunidades, autoridades públicas e profissionais da área da saúde. O relatório, que possui mais de 70 páginas, com transcrição das audiências, sessões e visitas, legislações, cópias de reportagens e material apresentado por entidades e instituições, foi publicado pela CCDH. Também compuseram a subcomissão os deputados Marlon Santos (PDT) e Luciano Azevedo (PPS).
Fonte: Site Miriam Marroni
segunda-feira, 16 de abril de 2012
INICIATIVA!!!
A Prefeitura de Caxias do Sul iniciou nesta sexta-feira (13) uma força-tarefa para cadastrar usuários de crack em 17 pontos da cidade utilizados por usuários para o consumo da droga. O objetivo é identificar pessoas para fornecer a eles atendimento gratuito nas unidades de saúde da cidade.
As cracolândias, como são chamados os locais que abrigam usuários da droga, foram mapeadas pela Prefeitura, com apoio da Brigada Militar. A partir desta sexta, uma van passará por cada uma delas. Uma assistente social da Secretaria de Segurança, especializada em abordar viciados de drogas, conversará com os usuários.
Os dados serão encaminhados para a Secretaria Municipal de Saúde e à Fundação de Assistência Social da cidade, que prometem dar auxílio às vítimas. Representantes das duas entidades participaram na última quarta (10) de uma reunião com membros da Prefeitura, da Brigada Militar e da Secretaria de Segurança, que determinou a ação.
quinta-feira, 12 de abril de 2012
COMO SURGIU O CRACK
O crack surgiu nos Estados Unidos na década de 1980 em bairros pobres de Nova Iorque, Los Angeles e Miami. O baixo preço da droga e a possibilidade de fabricação caseira atraíram consumidores que não podiam comprar cocaína refinada, mais cara e, por isso, de difícil acesso. Aos jovens atraídos pelo custo da droga juntaram-se usuários de cocaína injetável, que viram no crack uma opção com efeitos igualmente intensos, porém sem risco de contaminação pelo vírus da Aids, que se tornou epidemia na época.
No Brasil, a droga chegou no início da década de 1990 e se disseminou inicialmente em São Paulo. “O consumo do crack se alastrou no País por ser uma droga de custo mais baixo que o cloridrato de coca, a cocaína refinada (em pó). Para produzir o crack, os traficantes utilizam menos produtos químicos para fabricação, o que a torna mais barata", explica Oslain Santana, diretor de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal.
Segundo estudo dos pesquisadores Solange Nappo e Lúcio Garcia de Oliveira, ambos da Universidade Federal de são Paulo (Unifesp), o primeiro relato do uso do crack em São Paulo aconteceu em 1989. Dois anos depois, em 1991, houve a primeira apreensão da droga, que avançou rapidamente: de 204 registros de apreensões em 1993 para 1.906 casos em 1995. Para popularizar o crack e aquecer as vendas, os traficantes esgotavam as reservas de outras drogas nos pontos de distribuição, disponibilizando apenas as pedras. Logo, diante da falta de alternativas, os usuários foram obrigados a optar e aderir ao uso.
Hoje, a droga está presente nos principais centros urbanos do País. Os dados mais recentes sobre o consumo do crack estão sendo coletados e indicarão as principais regiões afetadas, bem como o perfil do usuário. Segundo, no entanto, pesquisa domiciliar realizada pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas – SENAD, em parceria com o Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) em 2005, 0,1% da população brasileira consumia a droga.
quinta-feira, 5 de abril de 2012
DESEJAMOS A TODOS UMA ABENÇOADA PÁSCOA!!!
O GRUPO DAS MÃES CONTRA O CRACK JUNTAMENTE COM A SECRETARIA DE GOVERNO MIRIAM MARRONI DESEJAM A TODOS UMA FELIZ PÁSCOA...
A Páscoa é tempo de amor, de família e de paz... é tempo de agradecermos por tudo que temos e por tudo que teremos.
Páscoa é um sentimento nos nossos corações de esperança e fé para lutarmos por um mundo mais humano, justo e fraterno.
Páscoa...ressurreição! A mudança...a transformação...o renascer! Que essa Páscoa não seja apenas o almoço em família, a brincadeira gostosa de esconder os ovos de chocolate e ver a alegria das crianças quando encontram...que não seja também a tristeza daqueles que vão estar sozinhos ou dos que não podem comemorar com festas e chocolates... ou daqueles que estão doentes e sem esperanças... Que nesse dia todos tenham capacidade de entender o verdadeiro sentido da Páscoa. Que seja renovado em cada um a fé, a esperança, a capacidade de recomeçar, de perdoar, de respeitar o próximo, de pelo menos se esforçar para viver em harmonia para um mundo melhor. Uma FELIZ PÁSCOA!
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Integrantes do Grupo Mães X Crack participam de reunião com Comissão do Conselho da Saúde Mental.
Integrantes do Grupo Mães Contra o Crack estiveram reunidas na tarde de ontem (03) no Conselho Municipal de Pelotas, na rua Três de Maio, 1060 com a Comissão do Conselho da Saúde Mental para dialogar seus problemas em relação ao tratamento dos filhos usuários de drogas. O momento mais comovente da reunião foi quando uma mãe relatou emocionada a luta que tem passado com seu filho de 20 anos, usuário desde os 15 anos, já internou 15 vezes e ainda não conseguiu largar o vicio.
Foram apontados inúmeros problemas em relação ao tratamento para dependentes químicos, problemas que encaram na luta pela recuperação de seus filhos do vício da "pedra", diante da precariedade da rede de tratamento e da ausência de suporte nas unidades de saúde nos momentos mais difíceis da doença. A comissão avaliou a necessidade por mais vagas pelo SUS nas comunidades terapêuticas.
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