domingo, 12 de dezembro de 2010

Santa Casa deverá abrir 20 leitos para dependentes químicos



A ideia é antiga. Porém, mesmo após 13 anos a temática segue atual e cada vez mais alarmante. A epidemia do crack se expandiu rapidamente em todo o país e para combater sua disseminação a Santa Casa de Pelotas reativou um projeto que prevê a instalação de aproximadamente 20 leitos para tratamento de dependentes químicos.

De acordo com o advogado e procurador da Santa Casa de Misericórdia de Pelotas, Celso Haical, a ideia surgiu em 1997. No entanto, algumas dificuldades como a falta de espaço e as despesas financeiras acabaram por invalidar o projeto.

Mediante uma parceria com o deputado federal Fernando Marroni (PT) foi disponibilizada verba para que o hospital promova uma clínica para atendimento psiquiátrico na área de dependentes químicos. Porém, Haical explica que um dos contrapontos é que a Santa Casa não possui experiência na área psiquiátrica.

Assim que o projeto for concluído, será avaliado pelas universidades federais do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, pela Associação de Juízes e pelo Ministério Público. O advogado ressalta que hoje prevenir e tratar os pacientes que utilizam o crack é uma questão de saúde pública.

Segundo o advogado e procurador da Santa Casa, o desejo de concretizar esta ideia é muito grande e só não será realizado, se for inviabilizado pelos órgãos públicos.

Fonte: Diário Popular
http://www.diariopopular.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?id=6&noticia=30920

Mais leitos: Santa Casa pode ter ala para drogados

Sancler Ebert, Zero Hora
A epidemia do crack chamou a atenção da Santa Casa de Pelotas que reativou seu antigo projeto para instalação de uma clínica de atendimento para dependentes químicos. De acordo com médico Celso Haical, que está envolvido no projeto, a ideia ainda é embrionária. O plano é usar um dos andares da estrutura atual, com 600 metros quadrados, onde ficava a morada das freiras e que está fechado, para construção da ala especializada para atendimento de dependentes.

Como nunca trabalharam com a área, os gestores da Santa Casa procuraram o Instituto Crack Nem Pensar do Grupo RBS para receber um apoio técnico para transformar a ideia em realidade. O projeto receberia emendas do deputado federal Fernando Marroni (PT). Pelotense, o político foi um dos incentivadores para a construção da ala. Entre as questões ainda em estudo pela instituição estão a manutenção da ala e o custo para a adequação da estrutura atual.
A Santa Casa de Pelotas já tinha intenção de montar uma ala para dependência química desde 1997. No entanto, o projeto nunca foi levado adiante. O apoio governamental para projetos da área também foi levado em conta pela instituição.

Fonte: ClicRBS Pelotas
http://wp.clicrbs.com.br/pelotas/tag/drogas

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