segunda-feira, 14 de maio de 2012

Palestra no Centro de formação de vigilantes – FIRE ARMS


Representada pela colaboradora do grupo Roberta Passos, onde colocou para os participantes a fundação do grupo. “O grupo surgiu a partir da angústia sentida pelo crescente números de mães que procuravam a deputada Miriam Marroni, na ocasião vereadora. Miriam, percebeu que precisava fazer algo para ajudá-las, na verdade, socorrê-las e a seus filhos. Frustrada com a falta de resposta das políticas públicas, organizou um grupo que iniciou com cerca de 20 mães e que hoje já conta com quase 90 para sair às ruas denunciar a situação, desde à proporção epidêmica tomada pela doença até a falta de atendimento apropriado, principalmente, pós-tratamento.
Dessa necessidade, nasceram as cinco principais bandeiras da luta do movimento: leitos em hospital geral, plantão psiquiátrico, requalificação caps, caps3 – 24 horas, comunidades terapêuticas (sus), vagas cursos profissionalizantes.
No grupo, as mães encontram ainda o apoio necessário, através da troca de experiências, para se sentirem menos sozinhas e desamparadas, percebendo que não são as únicas nessa situação. Através de diversos tipos de oficinas, as reuniões ajudam a fortalecer a autoestima daquela que é a estrutura de um lar, que dá a vida, a luz, carrega por nove meses um filho no ventre e não desiste nunca, mantendo-se persistente na sua luta constante para fazer com que seu filho vença, supere a doença”.

Três integrantes do grupo Mães contra o Crack prenderam a atenção de cerca de 40 guardas municipais no auditório do Fire Arms na manhã desta segunda-feira (14).

Os depoimentos emocionaram o público. Vani contou que depois de vários anos na luta, seu filho esta a nove meses sem usar a droga, já dona Gladis diz não saber mais como lidar com filho que desde os 15 anos vem usando drogas e hoje com 21 anos, 21 vezes internado ainda busca uma solução para o problema que afeta a família. “não tenho mais vida social, ficamos trancados dentro da nossa própria casa, com medo dos furtos que meu filho faz, parece que isso não terá mais fim, e eu como mãe não vou desistir” desabafou a funcionária pública.

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