Resgatar os laços do grupo Mães contra o Crack e debater
a atual situação do tratamento da dependência química na rede pública de saúde
de Pelotas. Estes foram os principais objetivos do café colonial realizado pela
secretária-geral de Governo, Miriam Marroni, com integrantes do movimento e representantes
da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) e da Casa do Resgate. O encontro
ocorreu sexta-feira, 11, no Círculo Operário, em Pelotas.
Segundo Miriam, o encontro foi essencial para
compreender o quadro atual das famílias e dos dependentes químicos que integram
o grupo. Além disso, a secretária-geral de Governo ressaltou suas novas
atribuições frente à Secretaria Geral de Governo (SGG). “O grupo não será
abandonado. Sigo envolvida e comprometida em firmar novas parcerias e buscar
mais recursos para o projeto. Combater a epidemia do crack também é um objetivo
estratégico do Governo do Estado”, disse.
A advogada e professora da UCPel, Isabel Rapetto, destacou
que a universidade está aberta a iniciativas que disponibilizem o atendimento
médico e jurídico das mães e usuários. Assim como ela, a pró-reitora acadêmica
da UCPel, Patrícia Haertel Giusti, disse acreditar na importância da elaboração
de oficinas voltadas para as mães, bem como do desenvolvimento de um projeto
que viabilize a criação de programas de rádio e TV do grupo Mães contra o
Crack, nos veículos de comunicação da Universidade Católica de Pelotas.
Na ocasião, foi apresentado as 38 participantes do
encontro um vídeo motivacional em homenagem ao Dia das Mães. Além disso, também
foram distribuídos kits de maquiagem e arranjos de flores.
Projeto - Criado em outubro de 2009 pela então presidente da Comissão de Direitos Humanos,
Cidadania e Segurança da Câmara de Vereadores de Pelotas, Miriam Marroni, o
grupo Mães contra o Crack mobiliza famílias que lidam diariamente com os
danos causados pela pedra. O grupo realiza reuniões para dividir experiências e
buscar formas de qualificar o combate à droga no município.
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