Policiais militares são capacitados para combater as drogas entre crianças e adolescentes
O enfrentamento às drogas e à violência juvenil no Rio Grande do Sul ganha mais um aliado a partir desta quarta-feira (20). Policiais militares que trabalham com o tema em escolas pelo Estado estarão reunidos para se qualificarem no trato com crianças e adolescentes. Eles irão participar do Seminário Estadual de Prevenção às Drogas, que acontece em Porto Alegre, de 20 a 22 de novembro, no Salão São José do Hotel Plaza São Rafael (Avenida Alberto Bins, 514).
O evento também irá marcar os 15 anos do Programa Educacional de Prevenção às Drogas e à Violência (Proerd) e o alcance de 1 milhão de crianças atingidas com o programa. Realizado pela Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos e pela Brigada Militar. A abertura do seminário será às 14h30min.
Entre os palestrantes, o gerente do Instituto Gerdau, Clódis Xavier, falará sobre a parceria do Grupo Gerdau com o Proerd. Já Franklin Popovi, da Secretaria Nacional de Segurança Pública, irá apresentar o programa do governo federal Crack, é Possível Vencer. Na quinta-feira (21), o coordenador estadual do Proerd no Paraná, coronel Douglas Sabatini, irá tratar da atuação do policial militar nas escolas daquele estado. Na sexta-feira (22), a secretária adjunta da Justiça e dos Direitos Humanos, Maria Celeste, irá falar da importância dos conselhos tutelares na luta contra as drogas. Além dos palestrantes, os instrutores do Proerd farão relatos e demonstrações das técnicas utilizadas em sala de aula.
O Proerd é baseado no programa norte-americano Drug Abuse Resistance Education (Dare), que já foi desenvolvido em mais de 50 países, atingindo 40 milhões de crianças por ano no mundo. No Rio Grande do Sul, o Proerd foi implantado em 1998 para reforçar noções de cidadania, prevenir e reduzir o uso de drogas em crianças e adolescentes. Os policiais militares entram em sala de aula - desde a educação infantil até o ensino médio - e, com o apoio dos professores, auxiliam os alunos a reconhecerem as pressões para que experimentem cigarro, álcool, maconha ou outras drogas e, principalmente, como resistir a elas.
O trabalho é realizado também com os familiares desses alunos, incentivando-os a desenvolver habilidades de comunicação, autoestima, empatia e tomada de decisão nas crianças e adolescentes, assim como mostrar a eles alternativas às drogas. O Proerd funciona em 451 municípios gaúchos em escolas das redes de ensino estadual, municipal e privada.
Fonte: site Secretaria da Justiça e dos Direitos Humanos / RS
