quarta-feira, 27 de abril de 2011

Aprovada Subcomissão Contra o Crack proposta pela deputada Miriam Marroni


A Comissão de Cidadania e Direitos Humanos aprovou por unanimidade, nesta manhã, 27, o requerimento de instalação da Subcomissão Contra o Crack, proposta pela deputada estadual Miriam Marroni (PT). A partir de hoje, a subcomissão - composta pela proponente e pelos deputados Luciano Azevedo (PPS) e Marlon Santos (PDT) - terá 120 dias para a condução dos trabalhos para diagnosticar a situação dos dependentes da droga e apresentar o relatório final à Comissão.

Conforme a deputada, o trabalho da subcomissão visa confirmar suas impressões sobre a insuficiência de respostas públicas às necessidades crescentes da epidemia em que se transformou o consumo do crack. "Não se trata, neste momento, de prevenção. Queremos fazer um raio-X, um levantamento do tratamento e pós-tratamento nas cidades polos do Estado", explicou Miriam.

A parlamentar destacou que a intenção é comprovar a inexistência de plantões psiquiátricos, de comunidades terapêuticas de aporte científico e convênio SUS, além da falta de equipamentos e profissionais dos Caps. "Também queremos mostrar a inexistência do pós-tratamento por meio de programas de ressocialização. Os ex-dependentes sofrem preconceito e discriminação, tendo dificultada a volta aos estudos ou mercado de trabalho", avaliou Miriam. Para a execução dos trabalhos, serão realizados encontros em Pelotas, Santa Maria e Passo Fundo.

Iniciativa inédita no Brasil lança Observatório do Crack

A partir de hoje, 27, os cidadãos brasileiros contam com um novo parceiro na luta contra a proliferação do crack nos Municípios: o Observatório do Crack. O anúncio foi feito pelo presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski em entrevista coletiva, quando mostrou aos jornalistas como funcionará o Observatório, iniciativa inédita no Brasil.
“Os Municípios podem contribuir muito para enfrentar essa realidade. O Observatório será o principal canal de comunicação entre os cidadãos a respeito do crack, queremos ampliar os debates em busca de soluções”, afirmou Ziulkoski. Ele destacou que os resultados devem ser buscados a nível nacional porque são os Municípios, lá na ponta, quem enfrentam os efeitos do crack e sofrem com a falta de políticas de prevenção.
O Observatório conta, principalmente, com a participação da comunidade, dos gestores municipais e dos secretários de Saúde e Assistência Social. Eles devem contribuir para enviar os dados sobre os Municípios e informar, por exemplo, o número de dependentes, quais ações estão sendo tomadas para combater a droga, e quais são as boas práticas que podem servir de exemplo a outros Municípios. “Será uma radiografia do crack no país”, anunciou Ziulkoski.
Estratégias
Além da situação em cada Município, o Observatório do Crack contém toda a legislação sobre drogas disponível no País, notícias, artigos, biblioteca virtual com publicações sobre o assunto, um fórum para estimular a discussão entre os internautas e um canal de contato direto com a CNM. “Precisamos traçar estratégias e propor soluções concretas”, resumiu o dirigente da CNM.
Na segunda fase no trabalho, que será divulgada na XIV Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, serão apresentadas informações mais detalhadas como o número de pessoas em tratamento, principais problemas relacionados ao consumo e ao tráfico de drogas Segundo Ziulkoski, “os Municípios esperam que o governo federal ajude-os a ampliar esse debate na Marcha, tornando a luta contra o crack cada vez mais transparente”.

Grupos Mães contra o Crack e Manifesto se reunem com deputada Miriam Marroni


Em mais um encontro com integrantes do movimento Mães contra o Crack, na primeira quinzena deste mês, a deputada estadual Miriam Marroni (PT) recebeu, em seu gabinete regional, a visita do Grupo Manifesto. Os componentes relataram as suas histórias de ex-usuários de drogas, que encontraram na música uma forma de abandonar o vício.

Os jovens - um deles filho de uma integrante do movimento das mães coordenado pela deputada - apresentaram ainda vídeos e o cd de hip-hop que já gravaram. Em conversa informal, sugeriram participar de futura manifestação pública do movimento Mães contra o Crack para apresentar suas composições.
A intenção da parlamentar com a reunião foi rever e dar uma atenção especial às mães, saber como elas e seus filhos estão, tanto aqueles em tratamento quanto os que se encontram em presídios da região. "Continuaremos na luta para que Pelotas acesse os diveros programas do Governo Federal de prevenção, combate e tratamento à crescente epidemia da pedra da morte", afirmou Miriam.

Entre diversos relatos pessoais, a parlamentar e as mães ainda discutiram a montagem de uma diretoria, o local que será utilizado para os encontros (o próprio gabinete regional), a violência contra as mulheres e o fato de uma cidade tão menor que Pelotas, como São Lourenço do Sul, ser um exemplo na oferta de tratamento químico eficiente.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Miriam propõe Subcomissão Contra o Crack

A deputada Miriam Marroni (PT) apresentou requerimento solicitando a instalação da Subcomissão Contra o Crack, vinculada à Comissão de Cidadania e Direitos Humanos. O pedido entregue será submetido à avaliação dos integrantes da comissão, conforme a agenda de votações.

Por meio da subcomissão, a deputada quer aprimorar o debate sobre a situação dos dependentes de crack. “A nossa meta é elaborar um diagnóstico que permita articular sugestões de políticas públicas que auxiliem no efetivo combate a este flagelo social, que é o crack”, explica a deputada. As ações voltadas à temática do crack, enfatiza Miriam Marroni, precisam ser elaboradas com base em pelo menos três abordagens, que são a prevenção, o tratamento e o combate ao tráfico, em todas as suas especificidades. “Dessa forma estaremos aprimorando o debate e qualificando a apresentação de saídas e soluções, pois até agora estamos perdendo esta partida”, afirma.

Miriam Marroni tem como uma de suas prioridades da atuação legislativa a prevenção ao uso de drogas. Desde outubro de 2009, Miriam Marroni trabalha com o grupo de Pelotas intitulado Mães Contra o Crack, que mobiliza famílias que lidam diariamente com o flagelo da pedra. O grupo realiza reuniões, periodicamente, nas quais divide experiências e busca formas de qualificar o combate à droga em Pelotas, trabalhando também com busca de alternativas e respostas rápidas para o tratamento da drogadição.