A Comissão de Cidadania e Direitos Humanos aprovou por unanimidade, nesta manhã, 27, o requerimento de instalação da Subcomissão Contra o Crack, proposta pela deputada estadual Miriam Marroni (PT). A partir de hoje, a subcomissão - composta pela proponente e pelos deputados Luciano Azevedo (PPS) e Marlon Santos (PDT) - terá 120 dias para a condução dos trabalhos para diagnosticar a situação dos dependentes da droga e apresentar o relatório final à Comissão.
Conforme a deputada, o trabalho da subcomissão visa confirmar suas impressões sobre a insuficiência de respostas públicas às necessidades crescentes da epidemia em que se transformou o consumo do crack. "Não se trata, neste momento, de prevenção. Queremos fazer um raio-X, um levantamento do tratamento e pós-tratamento nas cidades polos do Estado", explicou Miriam.
A parlamentar destacou que a intenção é comprovar a inexistência de plantões psiquiátricos, de comunidades terapêuticas de aporte científico e convênio SUS, além da falta de equipamentos e profissionais dos Caps. "Também queremos mostrar a inexistência do pós-tratamento por meio de programas de ressocialização. Os ex-dependentes sofrem preconceito e discriminação, tendo dificultada a volta aos estudos ou mercado de trabalho", avaliou Miriam. Para a execução dos trabalhos, serão realizados encontros em Pelotas, Santa Maria e Passo Fundo.
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