segunda-feira, 31 de outubro de 2011

SAIBA MAIS SOBRE O CRACK




HISTÓRICO
Ao contrário da maioria das drogas, o crack não tem sua origem ligada a fins medicinais: ele já nasceu como uma droga para alterar o estado mental do usuário. Surgiu da cocaína, feito por traficantes no submundo das favelas e guetos das grandes cidades sendo, portanto, difícil precisar quando e onde realmente ele apareceu pela primeira vez. O nome "crack" vem do barulho que ele faz quando está sendo queimado para ser consumido.
Consiste em uma mistura de pasta de cocaína não refinada com bicarbonato de sódio. Esta droga se apresenta na forma de pequenas pedras e pode ser até cinco vezes mais potente do que a cocaína. O efeito dura, em média, dez minutos.
Sua principal forma de consumo é a inalação da fumaça produzida pela queima da pedra. É necessário o auxílio de algum objeto como um cachimbo para consumir a droga, muitos desses feitos artesanalmente com o auxílio de latas, pequenas garrafas plásticas e canudos ou canetas. Os pulmões conseguem absorver quase 100% do crack inalado.

EFEITOS
Os efeitos do Crack são idênticos aos da cocaína, contudo como atingem o cérebro em poucos segundos, são mais rápidos e intensos. Apresentam uma duração de cerca de 5 a 10 minutos.
O indivíduo pode começar por sentir euforia, sensação de bem-estar intensa e excitação sexual. Contudo, os efeitos positivos poderão ser rapidamente substituídos por ardor nos olhos, secura na boca, palpitações, contrações musculares, dilatação das pupilas, dor de cabeça, depressão forte, irritabilidade, angústia, insônia e diminuição do apetite.
Os usuários apresentam um comportamento violento, são facilmente irritáveis, e apresentam também estes sintomas: tremores, lábios, língua e garganta queimados , devido a forma de uso, a paranóia e a desconfiança também são causados pela droga. problemas no sistema respiratório como congestão nasal, tosse, expectoração de muco preto e sérios danos nos pulmões.
O uso mais contínuo da droga pode causar ataque cardíaco e derrame cerebral graças a um considerável aumento da pressão arterial. Contrações no peito seguidas de convulsões e coma também são causadas pelo consumo excessivo da droga.
Síndrome de Abstinência
Manifesta-se por insônia, fadiga, apatia e depressão grave

Fonte: Ministério da Saúde do RS.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

MENSAGEM DO DIA



Deus e Você

Só Deus pode criar
Mas você pode valorizar o que Ele criou
Só Deus pode dar a fé
Mas você pode dar o seu testemunho
Só Deus pode dar o amor
Mas você pode ensinar amar
Só Deus pode dar a alegria
Mas você pode sorrir à todos
Só Deus pode dar a força
Mas você pode apoiar à quem desanimou
Só Deus é a luz
Mas você pode fazê-la brilhar aos olhos dos seus irmãos.
Só Deus é o caminho
Mas você pode indicá-lo aos outros
Só Deus é a vida
Mas você pode restituir aos outros o desejo de viver
Só Deus pode fazer milagres
Mas você pode ser aquele que trouxe os cinco pães e os dois peixes
Só Deus pode fazer o que parece impossível...
Mas você pode fazer o possível
Só Deus se basta à si mesmo, Mas ele preferiu contar com você.
DEUS te abençoe....
Autor Desconhecido

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Evento marca dois anos de luta das Mães contra o Crack

Orgulho da camiseta, esperança, superação, perseverança. Essas foram as palavras mais citadas durante o evento de celebração dos dois anos do grupo pelotense Mães contra o Crack, ocorrido na tarde da última segunda-feira, 17, no auditório da Associação dos Servidores da Universidade Federal de Pelotas (Asufpel).

Na primeira parte do encontro, o grupo avaliou as principais atividades desenvolvidas durante o ano, entre elas várias palestras em escolas tanto de Pelotas como de outros municípios da Zona Sul do Estado. As Mães contra o Crack destacaram a participação em audiências com o ministro e secretário estadual da Saúde, Alexandre Padilha e Ciro Simoni, respectivamente, assim como nas agendas da Subcomissão contra o Crack da Assembleia Legislativa.
 “Abrimos a discussão sobre a dependência química para a sociedade. A porta está aberta para exigirmos que as coisas aconteçam, temos muita luta pela frente”, destacou a coordenadora do grupo, a deputada estadual Miriam Marroni (PT).

Entre as pautas do movimento, a deputada fez questão de ressaltar a permanência da luta por mais leitos para desintoxicação em hospital geral. “Não venham nos ‘vender” leito em hospital psiquiátrico. Sedação e clausura não são saídas para a dependência química”, sustentou. 

Relatos - Depoimentos como o de Vani Camacho, Rita Póvoa e Sílvia Taborda emocionaram o público. Rita, técnica em enfermagem, contou que perdeu o filho mais velho em acidente de trânsito, mas que não pretende “perder outro para traficante". Sílvia, por sua vez, relatou que depois da morte do marido taxista, asassinado em um assalto praticado por usuários de crack, descobriu que seu filho mais velho também era usuário. "Foi o início da minha desestruturação psicológica e a dos meus outros dois filhos", lamentou.

O encontro teve a participação do psicólogo e especialista em Dependência Química e em Psicologia da Educação, Ricardo Valente, com palestra sobre o enfrentamento do tema da  drogadição. Estratégias de mobilização para o próximo ano serão discutidas em reunião de planejamento, a ser agendada em breve.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Grupo Mães contra o crack completa dois anos de luta


A passagem dos dois anos de trabalho das Mães contra o Crack terá agenda especial. Na segunda-feira, 17, a partir das 15h, no auditório da Asufpel (Sindicato dos Servidores da Universidade Federal de Pelotas), as integrantes reúnem-se com a coordenadora do grupo, deputada estadual Miriam Marroni (PT), para avaliar ações desenvolvidas e traçar novas atividades.
Na primeira parte do encontro, que começa às 15h, haverá debate sobre os encaminhamentos e ações desenvolvidas durante os dois anos de atuação, a partir de apresentação a cargo da deputada Miriam Marroni. Após, o psicólogo e especialista em Dependência Química e em Psicologia da Educação, Ricardo Valente, profere palestra sobre tratamento da drogadição.
O movimento das Mães contra o Crack surgiu em 2009, por iniciativa da deputada Miriam Marroni, então vereadora e integrante da Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Pelotas. O grupo tem entre suas reivindicações a luta por vagas para desintoxicação em hospital geral, plantão psiquiátrico, cursos profissionalizantes voltados especificamente para o dependente recuperado ou em recuperação e melhor integração na rede de atendimento e tratamento.

domingo, 9 de outubro de 2011

Conheça o trabalho da Subcomissão contra o Crack da AL/RS




Confira o trabalho da Subcomissão contra o Crack da Assembleia Legislativa, por meio do Relatório Final, aprovado por unanimidade pela Comissão de Cidadania e Direitos Humanos. Acesse o link abaixo:

http://www.al.rs.gov.br/download/SubDependentes_Crack/RF_dependentes_crack.pdf

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Pauta das Mães contra o Crack em Brasília

Mães contra o Crack em audiência pública na Assembleia

A deputada estadual Miriam Marroni (PT) estará nesta quarta-feira, 5, em Brasília, para audiência com o presidente do Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria (Sesi) e coordenador geral do Fórum Nacional do Sistema S, Jair Meneguelli.

Na pauta da reunião com Meneguelli, a deputada levará uma reivindicação originária da luta das Mães contra o Crack, que é a disponibilização de um programa de cursos profissionalizantes direcionados a dependentes químicos recuperados ou em recuperação.

 “Precisamos oferecer a quem está lutando para se livrar do vício uma oportunidade de reinserção, pois a pessoa sai do processo de desintoxicação e recuperação sem referenciais, sem perspectiva de futuro. Caso não haja uma oportunidade plausível, ele tende a recair no vício”, afirma.
O Sesi possui vários programas voltados a populações em situação de risco, como o Projeto ViraVida, que possibilita formação profissional e encaminhamento para emprego a jovens e adolescentes entre 16 e 21 anos, vítimas de exploração sexual.

O grupo Mães contra o Crack foi formado em 2009, com o objetivo de lutar pela implantação efetiva de uma rede de tratamento da dependência química, diante da situação de vulnerabilidade da estrutura pública de saúde de Pelotas.