- Em 17 capitais do Brasil 47,5% dos gaúchos entre 12 e 16 anos já experimentaram cigarro e 19% tornaram-se fumantes
Dos 39% dos jovens pelotenses, entre dez e 19 anos,
que já experimentaram tabaco, 12,81% (aproximadamente um terço)
continuam fazendo uso da substância. Os números fazem parte do resultado
obtido no estudo feito por representantes do Hospital-Escola e da
Universidade Federal de Pelotas (HE/UFPel/FAU) e dos cursos de
Enfermagem e Nutrição, denominado Projeto Abordagem e Prevenção ao
Tabagismo. O grupo estudado não é representativo da população em geral,
pois foram aplicados apenas a uma amostra de alunos das quatro escolas
participantes, onde foram aplicados 2.448 questionários - em maio do ano
passado - a 33,25% do total dos estudantes matriculados nas
instituições de ensino abordadas (três públicas e uma particular). Mas a
estatística garante uma noção parcial da realidade local.
De acordo com a psicóloga e integrante do projeto, Maria Helena Silveira, esses resultados indicam que não houve variação significativa de fumantes na faixa etária estudada nos últimos 12 anos. Os números corroboram os dados encontrados em estudo da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), desenvolvido em 1997, entre adolescentes de 12 a 18 anos, que identificou a prevalência de tabagismo em 11,1% dos entrevistados.
Melhor desempenho que o Estado e o País
A estatística pelotense se mostra positiva tanto em relação à pesquisa feita pela Vigilância de Tabagismo em Escolares (Vigescola) do Instituto Nacional do Câncer (Inca) quanto ao estudo de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). Ambos são vinculados ao Ministério da Saúde (MS) e aplicados nacionalmente.
O primeiro - Vigescola - é realizado periódica e alternadamente em 17 capitais do Brasil (entre 2002 e 2005) e apontou que 47,5% dos gaúchos entre 12 e 16 anos já fizeram o experimento ao cigarro e 19% tornaram-se fumantes (que fizeram uso em pelo menos um dos 30 dias que antecederam a pesquisa aplicada a 1.801 jovens). Já o Vigitel mostrou que o consumo de tabaco entre os jovens brasileiros caiu mais de 50% nos últimos 20 anos. Os resultados indicam que, no ano passado, 14,8% dos jovens eram fumantes, enquanto em 1989 esse número chegava a 29%.
Preço consumível
O fato do cigarro ser a segunda droga mais consumida em todo o mundo deve-se, principalmente, às facilidades e estímulos para obtenção do produto, entre eles o baixo custo. Segundo o imunologista pelotense Alcino Alcântara Filho, o aumento do preço seria a solução que mais surtiria efeito. "É o fator limitante em que o Governo poderia atuar diretamente, mas o lobby das grandes empresas é muito grande. O alto custo até poderia não garantir o abandono do vício, mas, ao menos, garantiria uma redução considerável no consumo", afirmou.
De acordo com a psicóloga e integrante do projeto, Maria Helena Silveira, esses resultados indicam que não houve variação significativa de fumantes na faixa etária estudada nos últimos 12 anos. Os números corroboram os dados encontrados em estudo da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), desenvolvido em 1997, entre adolescentes de 12 a 18 anos, que identificou a prevalência de tabagismo em 11,1% dos entrevistados.
Melhor desempenho que o Estado e o País
A estatística pelotense se mostra positiva tanto em relação à pesquisa feita pela Vigilância de Tabagismo em Escolares (Vigescola) do Instituto Nacional do Câncer (Inca) quanto ao estudo de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). Ambos são vinculados ao Ministério da Saúde (MS) e aplicados nacionalmente.
O primeiro - Vigescola - é realizado periódica e alternadamente em 17 capitais do Brasil (entre 2002 e 2005) e apontou que 47,5% dos gaúchos entre 12 e 16 anos já fizeram o experimento ao cigarro e 19% tornaram-se fumantes (que fizeram uso em pelo menos um dos 30 dias que antecederam a pesquisa aplicada a 1.801 jovens). Já o Vigitel mostrou que o consumo de tabaco entre os jovens brasileiros caiu mais de 50% nos últimos 20 anos. Os resultados indicam que, no ano passado, 14,8% dos jovens eram fumantes, enquanto em 1989 esse número chegava a 29%.
Preço consumível
O fato do cigarro ser a segunda droga mais consumida em todo o mundo deve-se, principalmente, às facilidades e estímulos para obtenção do produto, entre eles o baixo custo. Segundo o imunologista pelotense Alcino Alcântara Filho, o aumento do preço seria a solução que mais surtiria efeito. "É o fator limitante em que o Governo poderia atuar diretamente, mas o lobby das grandes empresas é muito grande. O alto custo até poderia não garantir o abandono do vício, mas, ao menos, garantiria uma redução considerável no consumo", afirmou.
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