quarta-feira, 19 de setembro de 2012

REABILITAÇÃO

Ajuda e estrutura para dependentes químicos é fundamental


Retomar o controle da própria vida após quase perder tudo. Para muitos essa decisão por ser a mais acertada, pode parecer fácil ou no mínimo rápida. Entretanto, apesar de ser fundamental, a percepção de que a única solução é decidir romper com o vício é a atitude que salva, mas que em muitos casos leva tempo. Esse é o panorama experimentado pelos dependentes químicos ou como começou-se a chamar - usuários de substâncias psicoativas.

Para mostrar como funciona o tratamento e as histórias de quem optou por buscar ajuda para sair do mundo da drogas, a reportagem do Diário Popular visitou um dos três centros de reabilitação de dependentes químicos da região de Rio Grande - a Comunidade Terapêutica Prosseguir. Localizada na Ilha dos Marinheiros, a unidade de tratamento alternativo trabalha especificamente com o público masculino.

O funcionamento da comunidade é mantido através de convênios com o governo federal, estadual e municipal. Pelo SUS são oferecidas 15 vagas, com a prefeitura e a Secretaria Nacional Antidrogas outras cinco. Com capacidade para 30 internos, a Prosseguir tem atualmente 22 pacientes. Cada quarto conta com seis pessoas. Apesar de atender pacientes do SUS, é possível conseguir vagas particulares mediante pagamento mensal.

Terapia ocupacional
Afastados da vida em sociedade e, portanto, distantes do contato com as drogas e o álcool, a rotina dos internos voluntários é baseada nos 12 passos dos Alcoólicos Anônimos (AA). A abordagem inclui três fases: desintoxicação, conscientização e reintegração social. As visitas só são permitidas após um mês, já as saídas (exceto as por motivo médico) acontecem após seis meses. Depois de um semestre, os internos passam uma semana em casa na companhia dos familiares. Este é o primeiro contato deles com o mundo exterior e com mais liberdade. Mas antes disso, sempre no terceiro domingo do mês, é feita a reintegração social do usuário, onde familiares visitam a comunidade.

Fonte: Diário Popular - Por: Andressa Barbosa

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