sexta-feira, 30 de novembro de 2012
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Zona Sul passará a contar com Comunidade Terapêutica para mulheres
Dependência química
A partir de sexta-feira (30), a Zona Sul passará a
contar com a primeira Comunidade Terapêutica para mulheres. A unidade -
sob responsabilidade do Centro de Reformulação Comportamental Renascer -
terá 20 leitos e já abrirá com lotação máxima. A lista de espera é de
25 pessoas; 90% delas moradoras de Pelotas. Isso, antes mesmo da divulgação de que a casa está prestes a inaugurar.
A intenção da equipe é de que as dependentes químicas grávidas também possam ser acolhidas e, em parceria com o Executivo, recebam a chance de realizar o pré-natal enquanto permanecem internadas, com vistas à prevenção das crises de abstinência sofridas pelos recém-nascidos. O trabalho seguirá o modelo já adotado na Comunidade dirigida ao público masculino, em funcionamento há quatro anos. Ao invés do período de um ano, todavia, serão nove meses de tratamento entre as fases de reabilitação e reinserção social.
Afora o suporte técnico com psicólogos e psiquiatra, as mulheres - adolescentes a partir dos 16 anos de idade e adultas - irão realizar atividades de terapia ocupacional, como o cultivo de horta, jardinagem e confecção de artesanato. Tudo para que possam dar início a uma nova fase de vida, alicerçada no tripé trabalho-disciplina-espiritualidade. Um processo que se estenderá também ao lado de fora da Comunidade Terapêutica, com a rede de proteção, e, claro, depende - e muito - do envolvimento da família. "Estamos há quase sete meses envolvidos na concretização desse novo projeto e sabemos da grande demanda que existe", enfatiza um dos fundadores da Renascer, Cristiano Vargas.
Uma doença democrática
A dependência química é doença primária que não faz distinção de sexo, faixa etária, nível socioeconômico e grau de instrução. Não há um perfil específico. "É uma doença extremamente democrática", resume o responsável técnico pela Comunidade, o psicólogo Ricardo Valente. No caso das mulheres, entretanto, há um agravante: as drogas costumam causar danos ainda maiores, embora elas representem parcela menor, se comparado ao total de homens no universo de usuários - explica.
"Por questões neuroendócrinas, os níveis de intoxicação são maiores entre as mulheres e, também devido a causas hormonais e metabólicas, as recaídas são mais comuns". Daí a relevância de iniciativas como esta que se concretizará com o corte da fita, marcado para sexta-feira, às 18h, no Capão do Leão.
União de esforços
A Comunidade Terapêutica feminina funcionará em área de 3,5 hectares. A casa, com quatro dormitórios, foi reformada e mobiliada com apoio das empresas Expresso Embaixador, Usimec, Dimatiel e Treichel. A manutenção da casa e a prestação de serviços dependerá dos cerca de 200 sócios-contribuintes - embora nem todos façam doação mensal - e também do pagamento a ser feito pelas famílias das mulheres em tratamento. O teto máximo será de um salário mínimo, que daria o equivalente a R$ 20,00 pagos por dia.
A secretária de Saúde, Arita Bergmann, comemora o projeto e garante que, se a unidade atender aos requisitos técnicos mínimos de funcionamento, assim como as exigências da vigilância sanitária, a prefeitura tem total interesse em reservar parte das vagas a atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Informe-se
A Casa de Triagem da Comunidade Renascer funciona na rua General Neto, 491. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (53) 3305-7053.
A intenção da equipe é de que as dependentes químicas grávidas também possam ser acolhidas e, em parceria com o Executivo, recebam a chance de realizar o pré-natal enquanto permanecem internadas, com vistas à prevenção das crises de abstinência sofridas pelos recém-nascidos. O trabalho seguirá o modelo já adotado na Comunidade dirigida ao público masculino, em funcionamento há quatro anos. Ao invés do período de um ano, todavia, serão nove meses de tratamento entre as fases de reabilitação e reinserção social.
Afora o suporte técnico com psicólogos e psiquiatra, as mulheres - adolescentes a partir dos 16 anos de idade e adultas - irão realizar atividades de terapia ocupacional, como o cultivo de horta, jardinagem e confecção de artesanato. Tudo para que possam dar início a uma nova fase de vida, alicerçada no tripé trabalho-disciplina-espiritualidade. Um processo que se estenderá também ao lado de fora da Comunidade Terapêutica, com a rede de proteção, e, claro, depende - e muito - do envolvimento da família. "Estamos há quase sete meses envolvidos na concretização desse novo projeto e sabemos da grande demanda que existe", enfatiza um dos fundadores da Renascer, Cristiano Vargas.
Uma doença democrática
A dependência química é doença primária que não faz distinção de sexo, faixa etária, nível socioeconômico e grau de instrução. Não há um perfil específico. "É uma doença extremamente democrática", resume o responsável técnico pela Comunidade, o psicólogo Ricardo Valente. No caso das mulheres, entretanto, há um agravante: as drogas costumam causar danos ainda maiores, embora elas representem parcela menor, se comparado ao total de homens no universo de usuários - explica.
"Por questões neuroendócrinas, os níveis de intoxicação são maiores entre as mulheres e, também devido a causas hormonais e metabólicas, as recaídas são mais comuns". Daí a relevância de iniciativas como esta que se concretizará com o corte da fita, marcado para sexta-feira, às 18h, no Capão do Leão.
União de esforços
A Comunidade Terapêutica feminina funcionará em área de 3,5 hectares. A casa, com quatro dormitórios, foi reformada e mobiliada com apoio das empresas Expresso Embaixador, Usimec, Dimatiel e Treichel. A manutenção da casa e a prestação de serviços dependerá dos cerca de 200 sócios-contribuintes - embora nem todos façam doação mensal - e também do pagamento a ser feito pelas famílias das mulheres em tratamento. O teto máximo será de um salário mínimo, que daria o equivalente a R$ 20,00 pagos por dia.
A secretária de Saúde, Arita Bergmann, comemora o projeto e garante que, se a unidade atender aos requisitos técnicos mínimos de funcionamento, assim como as exigências da vigilância sanitária, a prefeitura tem total interesse em reservar parte das vagas a atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Informe-se
A Casa de Triagem da Comunidade Renascer funciona na rua General Neto, 491. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (53) 3305-7053.
Fonte: Michele Ferreira - Diário Popular de 25 de novembro de 2012.
Miriam debate metodologia de combate ao crack
A secretária-geral de Governo, Miriam Marroni, recebeu a visita do
coordenador de programas e projetos especiais do Ministério da Justiça,
Alexandre Herculano, na manhã desta quinta-feira, 29. No encontro,
realizado no Palácio Piratini, foi debatida a metodologia utilizada no
tratamento de dependentes químicos e a importância da qualificação e
expansão dos programas estaduais e federais.
De acordo com a secretária Miriam, a dependência química precisa ser vista com um olhar diferente, visto que parte dos tratamentos oferecidos atualmente ainda misturam os usuários de drogas com pacientes com algum tipo de deficiência mental. Estou convencida que é necessário amadurecer mais a ideia da internação compulsória. Colocar nas mãos do dependente químico uma decisão que irá definir a sua vida é desumano, já que o mesmo não possui discernimento para arcar com tamanha responsabilidade.
Além disso, a secretária-geral de Governo destacou a importância de qualificar as oficinas oferecidas nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e nas comunidades terapêuticas. Outro ponto destacado por Miriam foi a capacitação das equipes de atendimento. A dependência química é uma doença e deve ser combatida com ciência, medicação adequada e tratamento específico, disse.
Segundo o coordenador de programas e projetos especiais do Ministério da Justiça, Alexandre Herculano, o governo federal tem investido na prevenção do uso de drogas e no tratamento dos usuários por meio de ações como o programa Crack é possível Vencer. O acompanhamento da execução das metas estabelecidas pelos programas e a fiscalização são etapas primordiais neste processo de enfrentamento, concluiu.
De acordo com a secretária Miriam, a dependência química precisa ser vista com um olhar diferente, visto que parte dos tratamentos oferecidos atualmente ainda misturam os usuários de drogas com pacientes com algum tipo de deficiência mental. Estou convencida que é necessário amadurecer mais a ideia da internação compulsória. Colocar nas mãos do dependente químico uma decisão que irá definir a sua vida é desumano, já que o mesmo não possui discernimento para arcar com tamanha responsabilidade.
Além disso, a secretária-geral de Governo destacou a importância de qualificar as oficinas oferecidas nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e nas comunidades terapêuticas. Outro ponto destacado por Miriam foi a capacitação das equipes de atendimento. A dependência química é uma doença e deve ser combatida com ciência, medicação adequada e tratamento específico, disse.
Segundo o coordenador de programas e projetos especiais do Ministério da Justiça, Alexandre Herculano, o governo federal tem investido na prevenção do uso de drogas e no tratamento dos usuários por meio de ações como o programa Crack é possível Vencer. O acompanhamento da execução das metas estabelecidas pelos programas e a fiscalização são etapas primordiais neste processo de enfrentamento, concluiu.
Fonte: site http://miriammarroni.com.br
terça-feira, 20 de novembro de 2012
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Revista Veja: Maconha, as novas descobertas da medicina cortam o barato de quem acha que ela não faz mal
Cai o último argumento dos maconheiros: droga é mais prejudicial do que álcool e tabaco, sim!
Um dos lobbies mais organizados, mais influentes e mais aguerridos do Brasil é o dos maconheiros. Não há, já demonstrei aqui — acho que em centenas de textos —, uma só centelha lógica em seus argumentos. Ao contrário: no fim, tudo termina na mais pura irracionalidade. Não repisarei argumentos. O capítulo 3 de “O País dos Petralhas II” chama-se “Das milícias do pensamento” — um dos subcapítulos tem este título “Da milícia da descriminação das drogas”. Como, em certas franjas, o consumo da maconha — e de algumas outras substâncias — se mistura com hábitos próprios dos endinheirados, a descriminação ganhou porta-vozes influentes. Por incrível que pareça, está presente até na eleição do comando da OAB…
Leiam reportagem de Adriana Dias Lopes, que é capa da VEJA desta semana. Cai por terra a mais renitente — embora, em si, seja estúpida, já demonstrei tantas vezes — tese dos defensores da descriminação da maconha: a de que a droga ou é inofensiva ou é menos danosa à saúde do que o tabaco e o álcool, que são drogas legais. Errado! Leiam trecho da reportagem:
(…)
A razão básica pela qual a maconha agride com agudeza o cérebro tem raízes na evolução da espécie humana. Nem o álcool, nem a nicotina do tabaco; nem a cocaína, a heroína ou o crack; nenhuma outra droga encontra tantos receptores prontos para interagir com ela no cérebro como a cannabix. Ela imita a ação de compostos naturalmente fabricados pelo organismo, os endocanabinoides. Essas substâncias são imprescindíveis na comunicação entre os neurônios, as sinapses. A maconha interfere caoticamente nas sinapses, levando ao comprometimento das funções cerebrais. O mais assustador, dada a fama de inofensiva da maconha, é o fato de que, interrompido seu uso, o dano às sinapses permanece muito mais tempo — em muitos casos, para sempre, sobretudo quando o consumo crônico começa na adolescência. Em contraste, os efeitos diretos do álcool e da cocaína sobre o cérebro se dissipam poucos dias depois de interrompido o consumo.
A razão básica pela qual a maconha agride com agudeza o cérebro tem raízes na evolução da espécie humana. Nem o álcool, nem a nicotina do tabaco; nem a cocaína, a heroína ou o crack; nenhuma outra droga encontra tantos receptores prontos para interagir com ela no cérebro como a cannabix. Ela imita a ação de compostos naturalmente fabricados pelo organismo, os endocanabinoides. Essas substâncias são imprescindíveis na comunicação entre os neurônios, as sinapses. A maconha interfere caoticamente nas sinapses, levando ao comprometimento das funções cerebrais. O mais assustador, dada a fama de inofensiva da maconha, é o fato de que, interrompido seu uso, o dano às sinapses permanece muito mais tempo — em muitos casos, para sempre, sobretudo quando o consumo crônico começa na adolescência. Em contraste, os efeitos diretos do álcool e da cocaína sobre o cérebro se dissipam poucos dias depois de interrompido o consumo.
Com 224 milhões de usuários em todo o mundo, a maconha é a droga ilícita universalmente mais popular. E seu uso vem crescendo — em 2007, a turma do cigarro de seda tinha metade desse tamanho. Cerca de 60% são adolescentes. Quanto mais precoce for o consumo, maior é o risco de comprometimento cerebral. Dos 12 aos 23 anos, o cérebro está em pleno desenvolvimento. Em um processo conhecido como poda neural, o organismo faz uma triagem das conexões que devem ser eliminadas e das que devem ser mantidas para o resto da vida. A ação da maconha nessa fase de reformulação cerebral é caótica. Sinapses que deveriam se fortalecer tornam-se débeis. As que deveriam desaparecer ganham força”.
(…)
(…)
Leiam a íntegra da reportagem especial na edição impressa da revista e depois cotejem com tudo o que anda dizendo a turma da descriminação, cujo lobby é tão forte que ganhou até propaganda gratuita na TV aberta, o que é um despropósito.
Para encerrar este post, vejam alguns dados cientificamente colhidos sobre os consumidores regulares de maconha:
– têm duas vezes mais risco de sofrer de depressão;
– têm duas vezes mais risco de desenvolver distúrbio bipolar;
– é 3,5 vezes maior a incidência de esquizofrenia;
– o risco de transtornos de ansiedade é cinco vezes maior;
– 60% dos usuários têm dificuldades com a memória recente;
– 40% têm dificuldades de ler um texto longo;
– 40% não conseguem planejar atividades de maneira eficiente e rápida;
– têm oito pontos a menos nos testes de QI;
– 35% ocupam cargos abaixo de sua capacidade.
– têm duas vezes mais risco de sofrer de depressão;
– têm duas vezes mais risco de desenvolver distúrbio bipolar;
– é 3,5 vezes maior a incidência de esquizofrenia;
– o risco de transtornos de ansiedade é cinco vezes maior;
– 60% dos usuários têm dificuldades com a memória recente;
– 40% têm dificuldades de ler um texto longo;
– 40% não conseguem planejar atividades de maneira eficiente e rápida;
– têm oito pontos a menos nos testes de QI;
– 35% ocupam cargos abaixo de sua capacidade.
E, digo eu, por tudo isso, 100% deles defendem a descriminação…
Frase do dia...
Frase de Albert Flanders
Às vezes, só uma mudança de ponto de vista é suficiente para transformar uma obrigação cansativa numa interessante oportunidade.
Às vezes, só uma mudança de ponto de vista é suficiente para transformar uma obrigação cansativa numa interessante oportunidade.
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
CRACK, É POSSÍVEL VENCER
Técnicos do governo federal monitoram ações do programa no RS
Para os estados que já aderiram ao
Programa Crack, é Possível Vencer, o momento agora é visitas técnicas
para ações nos três eixos Prevenção, Cuidado (tratamento) e Autoridade
(segurança pública). Nos próximos meses, estão previstas visitas da
equipe técnica do governo federal aos 12 estados para o monitoramento e o acompanhamento da implementação das ações.
Uma comitiva com técnicos dos ministérios da Justiça, da Saúde e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, além da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, esteve nos dias 23 e 24 de agosto, em Porto Alegre. A secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, destacou a importância das oficinas técnicas para acompanhamento da implementação das ações. “A gestão pública exige monitoramento e o programa Crack, é Possível Vencer tem o desafio da complexidade do tema e da integração do trabalho entre três entes federados (União, estado e município), além da articulação entre áreas diversas em cada um deles. Por isso, o alinhamento conceitual e executivo é decisivo para alcançar os objetivos pactuados”.
O estado do Rio Grande do Sul e a prefeitura de Porto Alegre assinaram a adesão ao programa do governo federal Crack, é possível vencer em 17 de abril. Com o pacto, começam ou são fortalecidas ações para aumentar a oferta de tratamento de saúde e atenção aos usuários drogas, para enfrentar o tráfico e as organizações criminosas e para ampliar atividades de prevenção. A União deverá investir (com repasses e aplicação direta) no estado do Rio Grande do Sul R$ 103 milhões até 2014.
No âmbito da saúde, Porto Alegre terá oito Centros de Atenção Psicossocial (CAPS-AD) para atendimento 24 horas em 2012 (sendo cinco novos e outros três que passarão a atender em tempo integral. Dos 3 CAPS AD a serem qualificados, 2 já estão em funcionamento 24 horas: GHC e IAPI), quatro Consultórios nas Ruas (um novo e três a serem qualificados, sendo que 2 consultórios na rua já estão funcionando com equipe ampliada) e 131 leitos em enfermarias especializadas (61 novos e outros 70 leitos qualificados). Além disso, até o final do ano serão criados três novas Unidades de Acolhimento Adulto e mais uma nova para atendimento de crianças e adolescentes. Para essas melhorias na capital gaúcha, o Ministério da Saúde disponibilizará R$ 1.984.000,00 para a implantação dos pontos de atenção e mais R$ 45.632.756,40 para o custeio mensal, totalizando um investimento de R$ 47.616.756,40, até 2014. Deste valor, o MS já liberou R$ 1,3 milhão, em 2012.
Na área de Desenvolvimento Social, atualmente existem 95 Creas em 89 municípios gaúchos, com capacidade para atendimento de 5.470 famílias por mês. Com a ampliação, mais 12 unidades serão implementadas e mais 690 famílias serão atendidas. Dos atuais, seis são em Porto Alegre e dos novos um será na capital.
O Ministério da Justiça está presente em duas frentes: na prevenção e segurança pública. A Secretaria Nacional sobre Drogas (Senad) realizou desde julho cursos de capacitação para operadores do direito (324 profissionais), policiais civis, guardas comunitários e policiais comunitários (86 profissionais), profissionais da área de saúde e assistência social na modalidade presencial (400 participantes), formando 810 capacitados em prevenção ao uso de álcool e drogas. Já os educadores de escolas públicas (4.729 profissionais) e do Proerd (15 policiais) realizaram inscrições e começam as aulas de preparação em setembro.
Nesta sexta (24/8) e sábado, houve curso para a Polícia Rodoviária Federal com o treinamento de 300 policiais. Para novembro, estão previstas capacitações para comunidades terapêuticas, conselheiros, lideranças religiosas, além de profissionais da saúde e da assistência social por meio de cursos à distância.
Já a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) realizou desde junho capacitação de 80 profissionais de segurança pública nos módulos CNPMC (Curso Nacional de Multiplicador de Polícia Comunitária) e TEPAC (Tópicos Especiais em Policiamento e Ações Comunitárias) e, em setembro, realizará o módulo de abordagem policial a pessoas em situação de risco. Outra turma de 40 profissionais realizou o módulo de CNPMC e realiza próximos módulos no final de agosto e em outubro. No total, serão 200 profissionais capacitados até o final de outubro.
O Programa Crack, é Possível Vencer foi lançado em dezembro de 2011 pelo governo federal enfrentar o crack e as outras drogas. Com investimento de R$ 4 bilhões da União e articulação com estados, Distrito Federal e municípios, além da participação da sociedade civil, a iniciativa tem o objetivo de aumentar a oferta de tratamento de saúde e atenção aos usuários drogas, enfrentar o tráfico e as organizações criminosas e ampliar atividades de prevenção.
Uma comitiva com técnicos dos ministérios da Justiça, da Saúde e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, além da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, esteve nos dias 23 e 24 de agosto, em Porto Alegre. A secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, destacou a importância das oficinas técnicas para acompanhamento da implementação das ações. “A gestão pública exige monitoramento e o programa Crack, é Possível Vencer tem o desafio da complexidade do tema e da integração do trabalho entre três entes federados (União, estado e município), além da articulação entre áreas diversas em cada um deles. Por isso, o alinhamento conceitual e executivo é decisivo para alcançar os objetivos pactuados”.
O estado do Rio Grande do Sul e a prefeitura de Porto Alegre assinaram a adesão ao programa do governo federal Crack, é possível vencer em 17 de abril. Com o pacto, começam ou são fortalecidas ações para aumentar a oferta de tratamento de saúde e atenção aos usuários drogas, para enfrentar o tráfico e as organizações criminosas e para ampliar atividades de prevenção. A União deverá investir (com repasses e aplicação direta) no estado do Rio Grande do Sul R$ 103 milhões até 2014.
No âmbito da saúde, Porto Alegre terá oito Centros de Atenção Psicossocial (CAPS-AD) para atendimento 24 horas em 2012 (sendo cinco novos e outros três que passarão a atender em tempo integral. Dos 3 CAPS AD a serem qualificados, 2 já estão em funcionamento 24 horas: GHC e IAPI), quatro Consultórios nas Ruas (um novo e três a serem qualificados, sendo que 2 consultórios na rua já estão funcionando com equipe ampliada) e 131 leitos em enfermarias especializadas (61 novos e outros 70 leitos qualificados). Além disso, até o final do ano serão criados três novas Unidades de Acolhimento Adulto e mais uma nova para atendimento de crianças e adolescentes. Para essas melhorias na capital gaúcha, o Ministério da Saúde disponibilizará R$ 1.984.000,00 para a implantação dos pontos de atenção e mais R$ 45.632.756,40 para o custeio mensal, totalizando um investimento de R$ 47.616.756,40, até 2014. Deste valor, o MS já liberou R$ 1,3 milhão, em 2012.
Na área de Desenvolvimento Social, atualmente existem 95 Creas em 89 municípios gaúchos, com capacidade para atendimento de 5.470 famílias por mês. Com a ampliação, mais 12 unidades serão implementadas e mais 690 famílias serão atendidas. Dos atuais, seis são em Porto Alegre e dos novos um será na capital.
O Ministério da Justiça está presente em duas frentes: na prevenção e segurança pública. A Secretaria Nacional sobre Drogas (Senad) realizou desde julho cursos de capacitação para operadores do direito (324 profissionais), policiais civis, guardas comunitários e policiais comunitários (86 profissionais), profissionais da área de saúde e assistência social na modalidade presencial (400 participantes), formando 810 capacitados em prevenção ao uso de álcool e drogas. Já os educadores de escolas públicas (4.729 profissionais) e do Proerd (15 policiais) realizaram inscrições e começam as aulas de preparação em setembro.
Nesta sexta (24/8) e sábado, houve curso para a Polícia Rodoviária Federal com o treinamento de 300 policiais. Para novembro, estão previstas capacitações para comunidades terapêuticas, conselheiros, lideranças religiosas, além de profissionais da saúde e da assistência social por meio de cursos à distância.
Já a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) realizou desde junho capacitação de 80 profissionais de segurança pública nos módulos CNPMC (Curso Nacional de Multiplicador de Polícia Comunitária) e TEPAC (Tópicos Especiais em Policiamento e Ações Comunitárias) e, em setembro, realizará o módulo de abordagem policial a pessoas em situação de risco. Outra turma de 40 profissionais realizou o módulo de CNPMC e realiza próximos módulos no final de agosto e em outubro. No total, serão 200 profissionais capacitados até o final de outubro.
O Programa Crack, é Possível Vencer foi lançado em dezembro de 2011 pelo governo federal enfrentar o crack e as outras drogas. Com investimento de R$ 4 bilhões da União e articulação com estados, Distrito Federal e municípios, além da participação da sociedade civil, a iniciativa tem o objetivo de aumentar a oferta de tratamento de saúde e atenção aos usuários drogas, enfrentar o tráfico e as organizações criminosas e ampliar atividades de prevenção.
Fonte: site crack, é possível vencer.
FIQUE SABENDO!!!
Crack
O que é?
O crack é popularmente chamado de "pedra", uma
droga estimulante feita em laboratório, derivado da cocaína e manipulado
para ser fumado.
É uma mistura aquecida de bicarbonato de sódio,
amoníaco e água. São pequenas pedrinhas brancas ou amareladas de vários
tamanhos e formas.
Quando se tornou ilegal?
Já que surgiu como derivado da cocaína, o crack
nunca foi uma droga lícita. Pelo contrário, desde que virou epidemia nos
estados unidos, na década de 80, sobretudo nos Estados Unidos, causou
enorme preocupação da sociedade.
Usando Crack
Essa droga pode ser fumada em um cachimbo, mas
muitos improvisam com tubos de vidro, garrafas plásticas ou até mesmo em
papéis de alumínio.
O crack pode ser também inalado por meio da fumaça gerada no momento em que a pedra é aquecida.
O efeito é rápido, fazendo com que o usuário
fique vulnerável à dependência logo na primeira vez que experimenta,
despertando a vontade de usar cada vez mais.
Altos e baixos
Doze segundos. Esse é o tempo que a droga leva
para ativar o centro de prazer no organismo. O usuário sente uma intensa
euforia, bem estar e energia; alguns descrevem a sensação do uso como
uma intensa excitação sexual.
A temperatura do corpo sobe, os batimentos
cardíacos aumentam e as pupilas dilatam. Logo, todo o prazer é
substituído pela irritação e inquietação do corpo. Pessoas que usam
crack estão mais propensas a sofrerem ataque cardíaco, derrames e
convulsões, mesmo as mais saudáveis, podendo até mesmo ser fatal.
Sexo com Crack
O usuário passa a não sentir mais prazer em
outros aspectos da vida com o uso do crack, como comer, fazer exercícios
e até sexo. Isso porque as sensações que essas outras atividades
trazem, passam a ser praticamente "nada", comparadas às sensações que a
droga proporciona.
É como se o sistema do organismo ficasse
insensível, desenvolvendo um distúrbio chamado anedonia, em que na
memória, restam apenas os momentos das sensações que o crack causa. O
usuário passa, então, a viver em função da droga.
Um relacionamento de longo prazo?
O crack é a droga mais devastadora e pode
provocar dependência desde a primeira pedra. Nos momentos de fissura
(vontade incontrolável de usar a droga), a pessoa precisa fumar 20, 30
vezes por dia.
Quem experimenta crack vive dramas muitas vezes
irreversíveis. Não é apenas a saúde do usuário que se corrompe. Você
poderá ver amigos, emprego e todas as suas conquistas irem embora devido
às inúmeras consequências causadas por essa droga.
A degradação acontece em uma velocidade
incontrolável, o usuário deseja droga a qualquer custo, sendo capaz de
gastar todo o dinheiro, roubar coisas de casa para vender, se prostituir
e até cometer crimes como furtos e roubos para sustentar a dependência.
Crack com outras drogas
Maconha – algumas pessoas
misturam pedras de crack em cigarros de maconha, chamados de piticos ou
mesclado. Muitos artigos mostram que os traficantes sabem o perigo das
drogas, principalmente do crack. Muitos ainda o misturam propositalmente
nesses cigarros de maconha, aumentando o número de dependentes dessa
droga devastadora.
Álcool - o álcool deixa a pessoa desinibida, podendo servir de estimulante para experimentar o crack. Por isso, esteja sempre atento.
Anfetaminas, Ecstasy – com
crack, essas drogas aumentam a pressão no coração, exigindo com que ele
trabalhe mais para bombear o sangue. A pessoa corre mais riscos de
sofrer derrames e ataques cardíacos.
É bom saber
Se antes o crack estava apenas entre as classes
mais baixas da sociedade, hoje, seu consumo, também já invadiu o
ambiente das classes mais privilegiadas, média e alta.
Dados da Universidade Federal de São Paulo
(Unifesp) mostram um crescimento de 42% no número de dependentes de
crack que buscaram tratamento entre 2005 e 2009 no Proad - Programa de
Orientação e Atendimento a Dependentes.
Segundo um estudo da Unifesp, um em cada três
usuários de crack morre nos primeiros cinco anos de consumo da droga.
Esse índice se dá não só pelo uso da droga, mas também pela atividade do
tráfico e até por assassinato ou acidentes em tentativas de roubo.
ABC das Substâncias
Maconha
O que é: substância alucinógena cujo princípio ativo (THC) é obtido a partir de uma planta conhecida como Cannabis Sativa.
Status: droga ilícita
Forma: cigarros feitos com as folhas e brotos, secos e picados, da planta
Efeitos procurados: sensação de bem-estar, relaxamento, aumento da percepção das imagens e cores Efeitos colaterais: boca seca, diminuição da coordenação motora, prejuízo da atenção e concentração, aumento de apetite, crises de ansiedade
Alterações de comportamento: variação de humor, lentificação do raciocínio
Riscos: maior risco de acidentes pela piora da atenção, quadros agudos de ansiedade e paranóia
Uso prolongado: pessoa pode ficar mais lenta, desmotivada e deprimida, com piora da memória. Também há maior risco de infertilidade e câncer de pulmão
Cocaína
O que é: substância estimulante feita a partir de uma planta conhecida como coca e, modificada em laboratório
Status: droga ilícita
Forma: pó que é aspirado ou injetado (dissolvido em água), pedra (crack) ou pasta (merla), que é fumada em "cachimbos".
Efeitos procurados: prazer, euforia, energia, diminuição do cansaço.
Efeitos colaterais: aceleração dos batimentos do coração, aumento da temperatura, crises de ansiedade
Alterações de comportamento: agressividade, delírios, irritação, depressão
Riscos: Desejo de repetir o uso para obter os efeitos desejados, com aumento de doses para se chegar a efeitos ainda mais intensos. Risco de overdose com convulsão e parada cardíaca
Uso prolongado: dependência, agressividade, problemas cardíacos, alteração em sistema nervoso, sangramento nasal.
Anfetaminas
O que são: drogas sintéticas, estimulantes do sistema nervoso
Status: remédios de uso médico (por exemplo, para emagrecimento) que passam a ser usados de modo inadequado.
Forma: comprimidos
Efeitos procurados: redução de sono e apetite, aceleração do raciocínio, euforia, maior resistência ao cansaço
Efeitos colaterais: aceleração de batimentos cardíacos, irritação, ansiedade, insônia, impulsividade
Alteração de comportamento: depressão
Riscos para saúde: vconvulsão, infarto
Uso prolongado: risco de dependência
LSD (ácido lisérgico)
O que é: droga sintética, alucinógena
Status: droga ilícita
Forma: cartela em que é pingada uma gota do ácido. A cartela é colocada sob a língua
Efeito procurado: Aceleração do pensamento, alucinações visuais, auditivas e táteis
Efeitos colaterais: ansiedade, quadros paranóides (viagens de horror ou "bad trips"), transpiração excessiva, aceleração de batimentos cardíacos
Alterações de comportamento: instabilidade de humor, flash backs (volta das sensações experimentadas, em geral ruins, mesmo não tendo consumido a droga)
Riscos: "badtrips", desencadeamento de quadros psicóticos ou ainda indução de comportamentos de risco por conta da interpretação errada da realidade
Ecstasy
O que é: droga sintética, um derivado de anfetamina (MDMA), estimulante do sistema nervoso central, com um componente alucinógeno.
Status: droga ilícita
Forma: comprimido ingerido por via oral
Efeito procurado: euforia, maior energia, bem-estar, aumento da sensibilidade corporal, aumento do desejo sexual
Efeitos indesejados: boca seca, náusea, sudorese, aumento da freqüência cardíaca e da pressão arterial e hipertermia (aumento da temperatura do corpo), exaustão.
Alterações de comportamento: depois dos efeitos, pode haver sensação de depressão Riscos: morte por hipertermia e desidratação
Uso prolongado: tóxico para o sistema nervoso central.
Ice
O que é: droga sintética, uma anfetamina modificada, potente estimulante do sistema nervoso central.
Status: droga ilegal
Forma: pó branco ou cristal que lembra gelo. Pode ser fumada, cheirada, injetada e engolida.
Efeito procurado: euforia, aumento de energia, raciocínio mais rápido
Efeitos colaterais: aumento de batimentos cardíacos, pressão sanguínea e temperatura do corpo. Tremores, insônia e perda de apetite.
Alterações de comportamento: sintomas depressivos, paranóia e comportamento violento.
Riscos: convulsões, coma, derrame e morte súbita.
Uso prolongado: altas doses produzem uma severa depressão.
Quetamina (Special-K)
O que é: droga sintética, depressora do sistema nervoso central, com efeitos levemente alucinógenos
Status: anestésico de uso humano ou veterinário, que é usado de forma indevida
Forma: líquido, armazenado em ampolas ou um pó branco que pode ser aspirado ou misturado com tabaco ou maconha.
Efeito procurado: euforia, alucinações
Efeitos colaterais: náusea, vômitos, sedação leve, perda de coordenação motora
Alterações de comportamento: pensamentos fantasiosos, com caráter de sonho, alterações do humor, depressão, ansiedade, paranóia, flash backs (volta das sensações experimentadas, em geral ruins, mesmo não tendo consumido a droga)
Riscos: convulsão e morte. Sedação pode expor a riscos.
Uso prolongado: risco de dependência, prejuízo de memória
GHB (Gamahidroxibutirato)
O que é: droga sintética, depressora do sistema nervoso central, também chamda de ecstasy líquido
Status: ilícita
Forma: líquido ou um sal, normalmente diluído em água, com efeitos semelhantes aos do álcool.
Efeitos procurados: euforia, sensação de energia, desinibição
Efeitos indesejados: tontura, incoordenação motora, náusea, vômitos e rebaixamento do nível de consciência.
Riscos: mesmo pequenas dosagens podem causar intoxicações intensas, com risco de coma. Dosagens mais elevadas podem ser fatais. Combinação com álcool é extremamente perigosa. Tem sido descrito seu uso para cometer violência sexual e estupros.
Uso prolongado: risco de dependência
Inalantes
O que são: depressores do sistema nervoso central (os mais comuns são clorofórmio, éter, e tolueno)
Status: ilícitas ou de uso indevido (no caso de produtos comerciais que contém solventes)
Forma: líquidos que evaporam e são inalados (sprays, panos embebidos, frascos). Estão presentes em esmalte de unha, cola de sapateiro, removedores de tinta, lança-perfume, cheirinho-da-loló, acetona, benzina etc
Efeitos procurados: euforia, excitação, relaxamento, bem-estar
Efeitos colaterais: tontura, alterações da percepção de tempo e espaço, náusea, vômitos, lapsos de memória, alucinações
Alterações comportamento: variação do humor, indo de risos imotivados e euforia até medo, tristeza e pânico.
Riscos: convulsões, ataque cardíaco e convulsões. O contato com o líquido pode causar queimaduras na pele e no interior dos órgãos (boca, língua, traquéia)
Uso prolongado: risco de lesões permanentes para o cérebro, com apatia, dificuldade de concentração e déficit de memória
Efedrina
O que é: droga sintética, estimulante com efeitos similares aos da anfetamina.
Status: uso indevido
Forma: cápsula, comprimido ou em suplementos alimentares
Efeito procurado: maior energia, euforia, maior disposição para treinos
Efeitos colaterais: taquicardia, elevação da pressão arterial, ansiedade
Alteração de comportamento: irritação, depressão
Riscos: convulsão e infarto
Anabolizante
O que é: versão sintética do hormônio masculino testosterona
Status: droga lícita para uso médico, que passa a ser usada de forma inadequada
Forma: comprimidos ou ampolas para aplicação intra-muscular
Efeito procurado: aumento de massa muscular e possível aumento da resistência física e força.
Efeitos colaterais: ganho de peso, aumento da pressão, insônia, acne, calvície prematura, redução do tamanho dos testículos, voz mais grossa, aumento de pêlos etc
Alterações de comportamento: irritabilidade e agressividade
Riscos: sobrecarga para o coração, infartos
Uso prolongado: infertilidade, câncer de fígado
Poppers ("gás hilariante")
O que é: droga sintética, depressor do sistema nervoso central, com algum efeito alucinógeno.
Status: droga ilícita
Forma: os nitratos (óxido nitroso) são gases inalados
Efeito procurado: euforia, sedação leve e aumento do prazer sexual.
Efeitos colaterais: náusea, vertigem, dores de cabeça, irritação das vias respiratórias e distúrbios da visão
Riscos: maior risco de sexo sem proteção, acidentes durante o consumo, sufocação e coma.
Uso prolongado: risco de uso compulsivo, prejuízo do sistema imunológico (de defesa).
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