Crack
O que é?
O crack é popularmente chamado de "pedra", uma
droga estimulante feita em laboratório, derivado da cocaína e manipulado
para ser fumado.
É uma mistura aquecida de bicarbonato de sódio,
amoníaco e água. São pequenas pedrinhas brancas ou amareladas de vários
tamanhos e formas.
Quando se tornou ilegal?
Já que surgiu como derivado da cocaína, o crack
nunca foi uma droga lícita. Pelo contrário, desde que virou epidemia nos
estados unidos, na década de 80, sobretudo nos Estados Unidos, causou
enorme preocupação da sociedade.
Usando Crack
Essa droga pode ser fumada em um cachimbo, mas
muitos improvisam com tubos de vidro, garrafas plásticas ou até mesmo em
papéis de alumínio.
O crack pode ser também inalado por meio da fumaça gerada no momento em que a pedra é aquecida.
O efeito é rápido, fazendo com que o usuário
fique vulnerável à dependência logo na primeira vez que experimenta,
despertando a vontade de usar cada vez mais.
Altos e baixos
Doze segundos. Esse é o tempo que a droga leva
para ativar o centro de prazer no organismo. O usuário sente uma intensa
euforia, bem estar e energia; alguns descrevem a sensação do uso como
uma intensa excitação sexual.
A temperatura do corpo sobe, os batimentos
cardíacos aumentam e as pupilas dilatam. Logo, todo o prazer é
substituído pela irritação e inquietação do corpo. Pessoas que usam
crack estão mais propensas a sofrerem ataque cardíaco, derrames e
convulsões, mesmo as mais saudáveis, podendo até mesmo ser fatal.
Sexo com Crack
O usuário passa a não sentir mais prazer em
outros aspectos da vida com o uso do crack, como comer, fazer exercícios
e até sexo. Isso porque as sensações que essas outras atividades
trazem, passam a ser praticamente "nada", comparadas às sensações que a
droga proporciona.
É como se o sistema do organismo ficasse
insensível, desenvolvendo um distúrbio chamado anedonia, em que na
memória, restam apenas os momentos das sensações que o crack causa. O
usuário passa, então, a viver em função da droga.
Um relacionamento de longo prazo?
O crack é a droga mais devastadora e pode
provocar dependência desde a primeira pedra. Nos momentos de fissura
(vontade incontrolável de usar a droga), a pessoa precisa fumar 20, 30
vezes por dia.
Quem experimenta crack vive dramas muitas vezes
irreversíveis. Não é apenas a saúde do usuário que se corrompe. Você
poderá ver amigos, emprego e todas as suas conquistas irem embora devido
às inúmeras consequências causadas por essa droga.
A degradação acontece em uma velocidade
incontrolável, o usuário deseja droga a qualquer custo, sendo capaz de
gastar todo o dinheiro, roubar coisas de casa para vender, se prostituir
e até cometer crimes como furtos e roubos para sustentar a dependência.
Crack com outras drogas
Maconha – algumas pessoas
misturam pedras de crack em cigarros de maconha, chamados de piticos ou
mesclado. Muitos artigos mostram que os traficantes sabem o perigo das
drogas, principalmente do crack. Muitos ainda o misturam propositalmente
nesses cigarros de maconha, aumentando o número de dependentes dessa
droga devastadora.
Álcool - o álcool deixa a pessoa desinibida, podendo servir de estimulante para experimentar o crack. Por isso, esteja sempre atento.
Anfetaminas, Ecstasy – com
crack, essas drogas aumentam a pressão no coração, exigindo com que ele
trabalhe mais para bombear o sangue. A pessoa corre mais riscos de
sofrer derrames e ataques cardíacos.
É bom saber
Se antes o crack estava apenas entre as classes
mais baixas da sociedade, hoje, seu consumo, também já invadiu o
ambiente das classes mais privilegiadas, média e alta.
Dados da Universidade Federal de São Paulo
(Unifesp) mostram um crescimento de 42% no número de dependentes de
crack que buscaram tratamento entre 2005 e 2009 no Proad - Programa de
Orientação e Atendimento a Dependentes.
Segundo um estudo da Unifesp, um em cada três
usuários de crack morre nos primeiros cinco anos de consumo da droga.
Esse índice se dá não só pelo uso da droga, mas também pela atividade do
tráfico e até por assassinato ou acidentes em tentativas de roubo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário