A presidente da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Segurança, Miriam Marroni (PT), ministrou a palestra Mães contra o Crack para cerca de duzentos alunos e professores do Curso Normal da Escola Assis Brasil. O evento fez parte da abertura da 14ª Semana de Educação "Criar, renovar, eduacar", iniciado na tarde de quarta-feira (22) e que terminará amanhã.
O público ficou atento a cada orientação da psicóloga. "A juventude é a fase natural em que o homem age pelo impulso do prazer, não tem noção do perigo e quer romper limites. Por isso, é a fase mais propícia para a experimentação das drogas". Miriam destacou que acabam restando apenas dois caminhos para os usuários do crack, uma droga altamente destrutiva e causa dependência imediata: o mundo da contravenção e/ou o cemitério.
Justamente para mudar essa realidade, o movimento luta pela qualificação dos serviços, ampliação de leitos para tratamento dos dependentes químicos, além de políticas públicas para a implantação de programas destinados à ressocialização dessa parcela da comunidade. Os presentes também se emocionaram, ao final da palestra, com os depoimentos das experiências de três integrantes do Mães contra o Crack, Silvia Lima, Elaine Jung e Lis Maria Parsso.
Grupo em expansão
O movimento Mães contra o Crack não para de crescer. Só nos últimos dias, foram cadastradas cinco novas integrantes e feito quatro encaminhamentos com pedidos de internação. O grupo já conta com 98 componentes, entre mães, demais familiares e profissionais da saúde que contribuem com o trabalho coordenado pela vereadora Miriam Marroni.
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