O quadro da drogadição em Passo Fundo foi apresentado na tarde do último dia 13 na audiência pública da Subcomissão contra o Crack, realizada na Câmara de Vereadores do município. Representantes de instituições municipais e estaduais de saúde, de organizações não governamentais, corporações da segurança pública e de Legislativos do Planalto Médio lotaram o auditório da Câmara passofundense e apresentaram relatos considerados preocupantes pela relatora da subcomissão, deputada Miriam Marroni (PT).
A psicóloga e professora da Universidade de Passo Fundo (UPF), Ana Maria Migott, apresentou dados de pesquisa desenvolvida por equipe coordenada por ela, que registrou uso de crack em 10% das cinco mil unidades residenciais visitadas no município. “Se essa realidade prosperar teremos uma geração com vulnerabilidade e sensibilidade genética ao crack”, estima a pesquisadora.
Correntes - Já a integrante do Movimento de Mulheres de Passo Fundo e diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação (Sindilimp), Naura Vargas, qualificou como “desesperadora” a situação de mães e familiares de dependentes químicos, moradores da periferia do município. “As mães estão pedindo socorro, não sabem mais o que fazer com seus filhos, a não ser acorrentá-los dentro de casa. O desespero é grande”, afirmou.
Além de pesquisadores, profissionais da área da saúde e representantes da comunidade, a audiência pública também registrou depoimentos de ex-dependentes, como o do vereador Erlei Vieira, de Carazinho. “Estou há 14 anos longe das drogas e há 13 trabalhando contra esta mazela social. Precisamos é de capacitação profissional para retirar as pessoas deste desastre que é o vício e colocá-las no caminho da recuperação definitiva”, defendeu.
Participaram da audiência pública, entre outras autoridades, o Coordenador Regional da Saúde da ¨6ª região, Alberi Grando, o vice-prefeito Rene Luiz Cecconello, os secretários municipais de Saúde e de Cidadania e Assistência Social, Jairo Caovila e Adriano José da Silva, respectivamente, o presidente do Legislativo passofundense, Luiz Miguel Scheiss, o Comandante do 3° RPMon da Brigada Militar, tenente coronel Antônio Carlos da Cruz, vereadores de vários municípios do Planalto Médio, promotores, defensores públicos, representantes de entidades como Ordem dos Advogados do Brasil - subseção de Passo Fundo, conselheiros tutelares e profissionais da área da saúde.
Suporte – Antes da audiência pública, os deputados Miriam Marroni (PT) e Luciano Azevedo (PPS) visitaram algumas instituições de atendimento ao usuário de drogas, como o Hospital Beneficente César Santos, que possui uma ala específica para a internação e desintoxicação, e o Centro de Atendimento Psicossocial – Álcool e Drogas (Caps-AD). Os parlamentares ficaram surpreendidos com os dados da reincidência. “ O retorno à internação é de quase 90%. Isto é impressionante”, afirmou Luciano Azevedo. A relatora da subcomissão destacou o perfil técnico das equipes de ambos os locais, em especial por contarem com assessoramento direto de psiquiatras e psicólogos. “Isso não é uma regra, é uma exceção extremamente positiva”, elogiou.
A psicóloga e professora da Universidade de Passo Fundo (UPF), Ana Maria Migott, apresentou dados de pesquisa desenvolvida por equipe coordenada por ela, que registrou uso de crack em 10% das cinco mil unidades residenciais visitadas no município. “Se essa realidade prosperar teremos uma geração com vulnerabilidade e sensibilidade genética ao crack”, estima a pesquisadora.
Correntes - Já a integrante do Movimento de Mulheres de Passo Fundo e diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação (Sindilimp), Naura Vargas, qualificou como “desesperadora” a situação de mães e familiares de dependentes químicos, moradores da periferia do município. “As mães estão pedindo socorro, não sabem mais o que fazer com seus filhos, a não ser acorrentá-los dentro de casa. O desespero é grande”, afirmou.
Além de pesquisadores, profissionais da área da saúde e representantes da comunidade, a audiência pública também registrou depoimentos de ex-dependentes, como o do vereador Erlei Vieira, de Carazinho. “Estou há 14 anos longe das drogas e há 13 trabalhando contra esta mazela social. Precisamos é de capacitação profissional para retirar as pessoas deste desastre que é o vício e colocá-las no caminho da recuperação definitiva”, defendeu.
Participaram da audiência pública, entre outras autoridades, o Coordenador Regional da Saúde da ¨6ª região, Alberi Grando, o vice-prefeito Rene Luiz Cecconello, os secretários municipais de Saúde e de Cidadania e Assistência Social, Jairo Caovila e Adriano José da Silva, respectivamente, o presidente do Legislativo passofundense, Luiz Miguel Scheiss, o Comandante do 3° RPMon da Brigada Militar, tenente coronel Antônio Carlos da Cruz, vereadores de vários municípios do Planalto Médio, promotores, defensores públicos, representantes de entidades como Ordem dos Advogados do Brasil - subseção de Passo Fundo, conselheiros tutelares e profissionais da área da saúde.
Suporte – Antes da audiência pública, os deputados Miriam Marroni (PT) e Luciano Azevedo (PPS) visitaram algumas instituições de atendimento ao usuário de drogas, como o Hospital Beneficente César Santos, que possui uma ala específica para a internação e desintoxicação, e o Centro de Atendimento Psicossocial – Álcool e Drogas (Caps-AD). Os parlamentares ficaram surpreendidos com os dados da reincidência. “ O retorno à internação é de quase 90%. Isto é impressionante”, afirmou Luciano Azevedo. A relatora da subcomissão destacou o perfil técnico das equipes de ambos os locais, em especial por contarem com assessoramento direto de psiquiatras e psicólogos. “Isso não é uma regra, é uma exceção extremamente positiva”, elogiou.
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